Semana passada fiz um pequeno passeio em uma cidade muito importante para mim.
Fui recebida como sempre, desde os anos 1960, com muito carinho.
Dormi nesta cama coberta com colcha em crochê feita pela tia,
sob a luz deste lustre/abajur coberto de fuxicos,
obra "da casa" também.
A tia faz seus trabalhos de costura, principalmente patchwork a moda antiga, unindo retalhos nessa máquina de costura que pertenceu à sua mãe,
minha avó que partiu quando eu tinha dois aninhos apenas.
Ela reparou que fiquei curiosa com o conteúdo do vidro junto à máquina e explicou-me que são os pedacinhos de fios de linha que são cortados e normalmente vão para o lixo e ali são guardados para decorar o vidro internamente.
Quando está cheio recebe tampa decorada. Ideia genial.
Aqui minha mão conferindo o conteúdo do vidro.
Além dos patchworks, a tia faz também em tricô, roupinhas para bebês carentes nascidos no hospital da cidade.
E, como capricho pouco é bobagem, também faz geleias como esta aqui, de uvas colhidas da parreira cuidada por ela e a mim presenteada.
E não poderia faltar uma "costurinha" feita por ela
a linda capinha para garrafa, que agora desfila na minha cozinha!
A tia, irmã mais nova do meu pai, completará oitenta anos no dia 29 de março. Exemplo de vida que a deixou viúva aos trinta e poucos anos, com sete filhos para prover e educar. Todos são formados em curso superior, filhos maravilhosos, netos queridos.
Duas filhas permanecem com ela no ninho que a todos acolhe
e trabalham com estética feminina.
e trabalham com estética feminina.