"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

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16 de outubro de 2013

Amor, Tolerância e Respeito

Agradeçam todos os dias, junto com suas habituais orações, a existência de pessoas que acolhem e ajudam animais abandonados.
Elas precisam muito de ajuda. Quem acolhe animais não doa apenas bens materiais, mas principalmente doa seu tempo, sua vida.
Nem todos que acolhem animais são acumuladores. São pessoas normais, talvez um pouco mais sensíveis às carências do próximo, seja ele animal ou humano.
Gostam de viajar, de frequentar eventos sociais, gostam de roupas boas, e assim como oferecem rações boas para os animais, também gostam de bons alimentos. 
Então, procurem não rotular como "a louca dos...", "as gurias loucas dos..." "a velha dos...". 
Suas roupas geralmente são bordadas com alguns pelos, ou às vezes até uma patinha embarrada na calça jeans, mas não são relaxadas, tomam banho todos os dias, usam cremes e shampoos, suas camas são limpas e perfumadas, mesmo que sejam repartidas com alguns seres de quatro patas.
Enfim, são pessoas que merecem amor, tolerância e respeito como todos os seres humanos e animais merecem
.
Com a preciosa ajuda de quatro madrinhas e dos meus filhos, estou fazendo minha parte.




8 de junho de 2011

Hauskatzen - Amiga, ou Problema transferido

Amiga e Belo
Esta linda e gorducha deitada na almofada é a Amiga. Coloquei no título "problema transferido" porque foi isso que ocorreu. Certa manhã, quando Beth soltou as primas cadelinhas para fazerem xixi, todas correram em direção a uma caixa de papelão que estava encostada no lado de dentro do muro. Era uma caixa de papelão muito bem forrada com panos, tinha ração para gatos dentro, e QUATRO GATINHOS. Beth ficou desesperada porque ainda estava cuidando do Francisco e Fiona que recém haviam aberto os olhinhos. Como é que iria cuidar de mais quatro gatinhos? Assim que as cadelas entraram, Beth voltou para fora e abaixou-se para ver os filhotinhos e ai, quase pulando em sua cabeça apareceu a mamãe dos bebês. A decisão foi, levar toda a família para a Associação, naquela época já estavam no novo gatil. Os bebês facilmente foram colocados na caixa de transporte, mas a mamãe fugiu. Enfim, bebês já estavam com tamanho razoável e foram para lá. A mamãe gata voltou e aí começou o drama da aproximação, estava arisca e furiosa, arranhou as mãos e mordeu a perna da Beth (ficou bem feio). Mas, foi capturada e imediatamente castrada. Iria para doação mas enquanto estava em recuperação aqui em casa, Beth recebeu a triste notícia que os gatinhos haviam morrido. Imaginem a tristeza aqui. O clima ficou péssimo e foi decidido que nunca mais um gato seria encaminhado para o gatil.
Amiga em recuperação da castração
As pessoas que cuidam da Associação, voluntários ou funcionários são maravilhosos, mas não adianta, gatos abandonados precisam uma  família e não isolamento.
A gata mãe recebeu o nome de Amiga porque todos nós, gatos e humanos da casa, dizíamos para ela que queríamos ser amigos.
Então, a pessoa que deixou Amiga e seus filhotes aqui apenas transferiu seu problema para a Beth e depois da Amiga, aconteceu mais duas vezes. A Minina e o Luki foram deixados da mesma maneira, numa caixa de papelão.
Amiga numa das caminhas da Hauskatzen
Nem parece a mesma gata, está imensa. Ela é muito doce, o pelo parece de seda, mas os filhotinhos não têm retorno. Quem deixou esses gatos aqui, da mesma maneira, com cuidado para não ultrapassar as barreiras do alarme, conhece a família e deve saber que para proporcionar bem estar a todos nós, muito tempo e dinheiro são empregados. Poderiam também vez em quando, deixar um montinho de dinheiro ao pé do muro, seria muito bem vindo.

31 de maio de 2011

Hauskatzen - Belo

Hoje, brindarei os leitores do blog da Beth com minha história. Incluirei também meu "finado" irmão, o Lindo porque viemos juntos morar aqui na Hauskatzen.
O início da minha vida não lembro, recordo que quando tinha mais ou menos seis meses, fui deixado, com meu irmão, no gatil de uma Associação que cuida de animais abandonados.
Era um lugar muito ruim. Lembro que um cuidador voluntário tentou fazer uma espécie de casinha para os gatos, mas não deu muito certo. Era muito úmido e frio e todos os moradores ficaram doentes. Lindo e eu ficamos pouco tempo lá e assim nossa saúde não ficou comprometida.
Certa tarde, chegaram umas pessoas com uma valise bem grande e entraram no gatil. Coitadas, não era possível um humano ficar em pé lá dentro porque o telhado estava a mais ou menos um metro e meio do chão. O cuidador, que falei antes, estava junto com duas mulheres (uma delas era a Beth) e disse para ela que meu irmão e eu merecíamos sair dali antes de ficarmos doentes. Vapt vupt fomos para dentro da valise. Os outros gatos, ficaram com medo e, não queriam serem pegos. Era um tal de "fuuuuu" prá cá e "fiiiiizzz" prá lá até que mais seis foram capturados.
Dali fomos direto para a casa da Beth e nos trancaram  num quarto. Era bem legal, seco e quentinho. Logo chegou o médico veterinário para nos examinar. Lindo e eu só recebemos vermífugo porque estávamos bem.
éramos assim logo ao chegar
Dos oito que vieram, só quatro sobreviveram. Fomos castrados, Lindo e eu,  mas quase morri, recebi muito anestésico e por pouco não passei para a Ponte do Arco Íris. Sempre fui tranquilo, gosto muito da Beth e sei que sou o "preferido" dela. Já o Lindo, era fujão e terminou morrendo atropelado.
Fazem uns dois anos mais ou menos, a Beth viajou sem nos avisar. Não disse se demoraria e então decidi não comer enquanto ela não voltasse. Falei para os parceiros que faria isso prá comover a Beth. Pois bem, passaram um, dois, três dias e nada de ela voltar. Os amigos diziam, "come Belo, a Beth volta logo"... Mas fiquei muito chateado por ela não ter dito tchau e dado um beijinho no meu focinho. Aí, terminei deprimido e tive aquela doença chamada lipidose hepática felina. Quando a Beth chegou, uma semana depois, eu estava magro e com as mucosas amarelas. Vou contar um segredo da Beth: ela prometeu para todos os gatos da casa que nunca mais deixará um animalzinho que more com ela ser picado por agulhas a não ser nas cirurgias de castração e vacinas. Então quando fiquei doente ela conversou comigo, começou a me obrigar tomar algumas gotinhas de soro caseiro,  no começo, era só um algodão molhado no soro passado na minha boca. Foram mais dez dias sem comer ou beber nada, a não ser o soro caseiro em gotas. Aí, depois de ter gasto umas seis vidas, voltei a lambiscar a água e de repente a ração molhada apeteceu e fiquei bem. Agora, antes de viajar a Beth conversa comigo e fico numa boa!
Gosto de fazer companhia para as meninas da Hauskatzen e elas me adoram, sempre estão ao meu lado.
Fiona e Chata deitadas comigo
Na foto acima é possível perceber quem é o líder!

26 de maio de 2011

Gatos adotados "em massa"!

Gatil do Abrigo
Antes de serem postadas as histórias "Hauskatzen" a serem escritas pelos gatos "de cima" darei algumas informações sobre a situação deles antes de aqui chegarem.
Em maio de 2005 adotei oito felinos, adultos e filhotes, em péssima situação de saúde. Estavam num gatil improvisado, nada a ver com a foto acima. Alguns que não pude resgatar no gatil improvisado foram alojados no gatil da foto.
Dos oito que resgatei, alguns não resistiram, mesmo sendo acompanhados por veterinários e medicados.
É muito difícil em abrigos, públicos ou privados, manter gatos. Os cães suportam melhor o confinamento. Gatos são muito suscetíveis ao frio e calor extremos que são comuns aqui no Rio Grande do Sul. Não suportam viver em lugares pequenos onde o sol não brilhe.
Mais uma explicação, porque "gatos de cima".
Casa recém construída, em 1946


Casa hoje
São assim denominados porque a casa é um sobrado e eles ocupam três peças da parte de cima. Junto com os que resistiram desde 2005 residem outros tantos que também contarão suas histórias.

Belo um dos resgatados do abrigo
Abstenho-me de colocar fotos dos gatos, recém chegados, porque o olhar de um gato abandonado dói no fundo da alma e gateiros não precisam ver imagens dolorosas. Quem nunca viu, é só dirigir-se a um abrigo para animais abandonados, comprovar o que digo e se não puder adotar, colabore com ração, dinheiro ou outra coisa que os bichinhos necessitem.
Pensando bem, colocarei uma foto. A do Lindo, irmão do Belo que, mesmo depois de alguns meses aqui, ainda permaneceu com o olhar distante, procurando seu passado. Belo e Lindo acredito que tinham mais ou menos seis meses quando aqui chegaram.
Lindo 

7 de março de 2011

De onde surgiram os gatos da casa?

Descanso no terraço!
O surgimento dos atuais vinte (20), sim são vinte, hoje escrevi o nome de todos e eis a constatação: sempre fui péssima em matemática.
Eram apenas duas gatas, a Cherry e a Miti, no final do século XX. Miti foi envenenada e Cherry morreu de causas naturais em 2006. 
Apenas Cherry, até aparecer o Mimi, literalmente na boca de um cachorro. Ana salvou e adotei-o. 
Mimi
Depois do Mimi chegou Ruby que fora abandonado num bairro afastado e, não sei como quem o encontrou foi informado que eu gostava de gatos e, já são dois.
Ruby
2001 trouxe o Kity, este escolhi, ganhei de uma costureira. Tornou-se a estrela da casa após a partida da Cherry para a Ponte do Arco Iris.
Kity
Estávamos tranquilos, gatos dormiam o dia todo, passeavam um pouco mas à noite sempre o retorno para dormir na casa, em segurança. Apareceu o Bóris, gato amarelo cuja passagem por aqui foi meteórica, não tenho fotos. Era um ser maravilhoso, carinhoso, xodó do meu filho. Terminou envenenado num de seus passeios diurnos.
Desde 2004 sou voluntária numa Associação Protetora de Animais na cidade (já falei sobre isto). A administradora do local sempre impedia os voluntários verem os gatos. Eles ficavam confinados num quartinho imundo, algo que só ficamos sabendo quando ela afastou-se da associação. A nova administração providenciou o melhor local possível, longe de ser o ideal, e ali os bichanos podiam respirar ar puro e ter um pouco de contato com a natureza, mesmo que fosse visual. Ocorre que o local, melhor que o confinamento no quartinho, no inverno mostrou-se sem as mínimas condições de ser mantido. Num final de semana, filha e genro aqui estiveram e  levei os para conhecer a sede da associação. A filha, quando viu a situação dos gatinhos pediu que providenciasse a retirada daqueles em piores condições e os trouxesse para casa. Segunda feira retornei ao gatil e coloquei os oito (8) todos adultos, que consegui pegar, dentro de uma valise e trouxe para casa. Chamei um veterinário para examiná-los e aí começou mais uma aventura. A maioria estava com pneumonia, rinotraqueíte, etc. Salvarm-se apenas cinco: Belo, Lindo, Zóio, Mitinha e Amora. 
Lindo morreu atropelado e Amora durante cesareana.
Belo
Mitinha
Zóio
Amora, ao passar a Ponte do Arco Íris, presenteou-me com Francisco e Fiona criados desde o nascimento sob meus cuidados.
Francisco e Fiona
Francisco já com olhinhos abertos
Imaginando que Francisco e Fiona permaneceriam sempre bebês, deixei de castrá-los e, para minha surpresa, Fiona ficou com barriga grande, de onde surgiram quatro saudáveis "rebentos".  Permanecem aqui: Mimoso, Dinho e Cisquinho. Tarso foi doado, mas posteriormente "ganhei" um filhote dele, o Chuvisco.
Mimoso escalando
Dinho
Cisquinho
Chuvisco
Amiga
Da mesma forma como a Minina aqui apareceu, em fevereiro deste ano, em 2008 aqui chegou a Amiga com quatro filhotes que doei (todos morreram) ela ficou e até hoje lamento a doação precipitada.
Certo dia, uma veterinária pediu um favor, impossível negar sendo que muitos ela já havia prestado. O favor foi acolher uma gata que vivia sobre telhados e estava "jurada". É arisca até hoje. Apresento:
Katy Lu
Após Katy Lu, acolhi outro amarelo "jurado",  Lelo, pensando em presentear o filho com um sósia do Bóris. Não colou. Permanece aqui.
Perdida, vagando por calçadas e jardins, apareceu a Chata, orelha faltando pedaço, resgatada e acolhida.
Chata
Novembro de 2010, uma colega voluntária da associação, solicitou que ficasse com uma gata e seus quatro filhotes até o desmame. Seriam posteriormente doados. Prontamente aceitei, pois cuidar de filhotes é algo que fascina. Doei dois. Mãe e dois filhos permanecem comigo. Dulce e dois Ninos amarelos.
Dulce
Ninos
Minina
 Minina (é com "i" mesmo) foi acolhida em fevereiro de 2011, já mereceu post próprio e é muito amada embora tenha apenas meio rabo.
Acredito que estejam todos aí. Se são 20, 19 ou 18, alguém se habilita a contar? Desisto, não importa o número, todos merecem carinho e cuidados e, com tempo farei um post para cada gato, pois todos têm suas peculiaridades e uma história por trás dos bigodes!