Quando passei a dormir no quartinho improvisado, para poder escutar os movimentos vindos do quarto da mãe, a parceria canina não me abandonou.
A cama é estreita, o lastro é de metal,daqueles que se moldam ao corpo humano. Já fazem vinte e quatro dias que assim dormimos e nem a parceria e tampouco minha coluna reclamaram.
Embaixo do cobertor estou, e, sobre ele Fi, Pícolo e Nausy.
Nas poltronas ao lado, ao fundo Pudim. Bina não aparece porque estava em frente ao roupeiro comendo ração, mas ao terminar deita-se ao lado da Pudim.
Na poltrona encostada na cama, a almofada onde Bina deita,material de leitura, os celulares e a coleira da Ursa para impor respeito. Depois que a Ursa passou a Ponte do Arco Íris, sua coleira passou a ser minha "arma" para acomodar a parceria quando a bagunça é demais.
Estou mostrando essa simplicidade por ter ouvido hoje duas colocações que aqui reparto.
A primeira, partiu de uma ex empregada doméstica que aqui trabalhou há mais ou menos trinta anos. Ela disse: "Nossa Beth como mudaste, teu quarto sempre era impecável, tudo combinando, os lençóis e fronhas bordados, tuas roupas de dormir sempre perfeitas, as cores até dos chinelinhos combinavam com o resto.Como é que aguentas essa cachorrada?"
A segunda de uma amiga que pouco vejo. Depois de cada uma contar as peripécias de seus gatos e cães, ela tem uma cadelinha poodle toy e uma gata igual ao meu Kity, ela desabafou: "Que bom conversar contigo e ver que não estou errada quando deixo minhas roupas sobre a cama para elas deitarem e sentirem meu cheiro e que dormimos com eles. Pena que não posso contar para todos que faço isso." Sua profissão não o permite.
Mostrei nosso improviso temporário para dormir, e agora algumas imagens do trabalho/lazer.
Enquanto preparava as fotos para o blog (a prova está na tela do computador), Nino Lelo descansava sobre o monitor.
Aqui ele e o Mimi ao lado do PC.
Nino Branco novamente subindo,
e aqui deitado noutra posição.
Ao fundo, Ruby empoleirado e Fi bocejando.
Reafirmo ser boa tutora pelo simples fato de que a bicharada jamais me abandona, mesmo tendo que dormir na caminha improvisada.