"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

13 de dezembro de 2012

Griselda e Nino em Árvore de Natal

Pensei que nossa humana hoje iria me levar pra ACAPA. Ela ficou furiosa comigo logo cedo, quando foi, de camisola, croks e guarda-chuva, pegar a Zero Hora no jardim. A coitada pensou que eu não iria pra fora na chuva e deixou uma fresta da porta aberta. 
Ai que delícia de chuvona, fui correndo comer umas graminhas gostosas, mas ela não deixou. Foi lindo ver, ela me colocava pra dentro e enquanto tentava fechar o guarda-chuva eu fugia novamente. Isso se repetiu quatro vezes e quando finalmente entrei estávamos as duas molhadas, bem bom mas a chata disse que iria me levar pro abrigo, que sou muito metida 
e outras coisas mais feias.
Por isso, quando vi aqueles dois galhos de cipreste pendurados na lareira e ela com uns enfeitinhos daquelas lojas populares, (12 por R$2,00) percebi que meu pelo estava salvo.
 Além de não me mandar pro abrigo ainda se dispôs a fazer uma árvore pra nós.
  Mas é uma coisa sem graça, bem diferente daquela que está na sala da frente, o que achas Nino, vamos arrancar esses enfeites, quem sabe ela nos deixa brincar com a outra, que tem luzinhas.
 O Nino, puxa saco, logo foi dizendo: ah, deixa assim, até que esses tambores coloridos e dourados não estão feios 
e tem até gosto bom...
 Nino, convenhamos, podem não ser tão feios, mas gosto bom até aí já é demais.
  Olhe que interessante, ela fez um cordão cheio daquelas coisas que as fêmeas humanas colocam nos cabelos
 pra segurar os rabinhos. 
 Vamos brincar de cabo de guerra!
 Terminou com nossa alegria, amarrou nos galhos, agora só tem uma ponta, como vamos brincar?
 Perdeu a graça... e agora ainda vem essa Nausy fiscalizar nosso brinquedo.
 Espera um pouco Grisi, vou tentar arrancar tudo. 
Acho que não dá, a Nausy vai contar pra ela que fui eu e aí 
ela me abraça até eu rosnar.
 Ô vida difícil a nossa, pobres gatinhos.

12 de dezembro de 2012

Foco atual GRAMADO-RS

Segunda metade do mês de outubro meu filho publicou numa rede social que estavam abertas as inscrições para um concurso para preenchimento de alguns cargos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e escreveu "para quem se interessar", senti como um recado. Li o Edital e decidi fazer a inscrição. Embora fosse um concurso para todo o RS, os candidatos deveriam escolher a Comarca onde desejassem desempenhar suas funções.
Não é segredo que desejo sair de Carazinho, ir para uma cidade diferente, conhecer pessoas novas, sair do marasmo. Morei um ano sozinha, depois que a mãe partiu e não recebi sequer uma visita de "amigos" carazinhenses. Então foi fácil escolher dentre mais de cento e cinquenta comarcas, uma que fosse do meu agrado. E a escolha recaiu em Gramado.
Foram aproximadamente trinta dias de leitura da matéria que compreendeu Direito Civil, Direito Processual Civil, Código do Consumidor, todas as leis referentes à Títulos de Crédito Extrajudiciais, Código de Transito e a Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e da Fazenda Pública e Código de Ética dos Conciliadores e Juízes Leigos.
Encorajei-me a enfrentar jovens recém formados, confiando na bagagem que trago comigo desde a faculdade, a vivência de alguns anos como advogada e estudando mais a matéria específica dos Juizados Especiais. A felicidade maior por ter vencido a etapa da prova, deve-se por ter ficado claro para mim que tenho capacidade para trabalhar na profissão para a qual sou qualificada academicamente. 
E, o melhor de todos os motivos é que decidi qual cidade vou residir, ponto turístico muito valorizado na parte do artesanato, posso continuar cuidando dos animais que acolhi, fazendo meus trabalhinhos artesanais e umas comidinhas especiais.
Para quem não conhece o cargo de Conciliador Cível explico em poucas palavras: O Conciliador busca levar as partes a resolverem suas pendências sem dependerem de anos de espera, sem despesas e formalidades. Para quem conhece e sei que está questionando, digo: é quase um trabalho voluntário pois só se recebe pagamento se houver conciliação na primeira audiência.
Resumindo, a realização e satisfação do resultado está principalmente no foco, que a partir de agora será GRAMADO.
Minhas queridas amigas ateias peço-lhes licença para louvar a Deus por esta conquista, pois sem a fé e compreensão que tenho do Amor, Princípio, Vida e Verdade, mesmo com o carinho de todas e dos meus filhos, não teria alcançado esta vitória.
As fotos que ilustram o texto são da parceria das horas de estudo na sala grande, Francisco e Griselda.