"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

2 de julho de 2011

Globo Repórter, 1º de julho de 2011- Protetores de Animais

Dois gatos e um cachorro no cesto
Raríssimos são os programas de televisão que assisto. Na TV aberta, um deles é o Globo Repórter quando o assunto é natureza, fatos históricos ou animais.

Pois ontem, o tema do programa foi sobre protetores de animais domésticos e silvestres.
Amei o programa e amanhã certamente assistirei novamente na Globo News. Gosto muito da Rosane Marchetti como repórter, e mesmo não a conhecendo pessoalmente, sei o quanto é sensível aos animais. Quando apresentadora do Jornal do Almoço, na RBS TV, várias vezes emocionou-se até as lágrimas ao relatar algum fato relacionado com animais.
Poderia ter sido um programa como muitos que têm como tema a proteção aos animais domésticos ou não, a não ser por um detalhe que chamou minha atenção. Os protetores dados a conhecer no Globo Repórter são pessoas cultas, com formação universitária, têm família.
Senti todo o programa como um bálsamo, não tanto pelos animais, mas por ver aquelas pessoas dedicando-se, expondo seus nomes, dando exemplo para outras façam o mesmo. 
Para proteger, cuidar e conviver com animais não se precisa ser solteira(o) ou viúva(o), famílias com casas espaçosas, muitas vezes com várias peças ociosas, deveriam ter mais sensibilidade, visitar um abrigo público e adotar.

 O médico oncologista, Dr. Hugo Schünemann, protagonista de uma das reportagens do GR, cuida humanos doentes, esposa e filhas e ainda dedica parte do seu tempo para os animais.
Maravilhoso também o trabalho dos jovens que saem à noite, acho que em São Paulo, para "caçar" gatos de rua, castrar e devolver ao ambiente de onde vieram. 
  As fotos aqui apresentadas são de animais da família.

1 de julho de 2011

Um pouco de história com história familiar

Mostrarei um pouco dos meus ascendentes, vindos da Alemanha, no século XIX, quando alemães instalaram-se no Rio Grande do Sul. O casal abaixo, nasceu no início do século XIX e vieram, já casados, e, até onde sei, com um filho. O filho, nascido na Alemanha em 1827, após casar-se com filha de imigrantes alemães, mas nascida no Brasil, instalaram-se onde hoje é o município de Teutônia, Rio Grande do Sul.

Construíram casa, moinho e ali tiveram seus filhos e produziram farinha na indústria familiar.
Em 2004, estivemos no local onde ainda se encontra o prédio, tombado pelo patrimônio histórico do município. Quando do tombamento, não pertencia mais à família que construiu, mas permitiram a visita e as fotografias.
A porta, de onde estamos saindo, mãe e eu, contém a inscrição F.G. 1874, gravada  na madeira e dava significado à data em que foi finalizada a construção.
Em 1876, outra parte da edificação foi finalizada e recebeu na porta a inscrição F.G. 1876.
Algumas peças do moinho encontravam-se ainda no local, em 2004, hoje não sei, tendo o moinho funcionado até 1985. Quando conheci, estavam as peças, infelizmente nas condições abaixo:

Uma das coisas que mais chamou-me a atenção foi, na foto acima, a colocação das pedras e das enormes vigas de madeira, os encaixes perfeitos.  

Abaixo, minha atenção voltou-se aos pinos em madeira, todos iguais, feitos artesanalmente. 
A propriedade era muito grande, a água para mover o moinho, vinha de um rio, passava por uma canaleta ao lado da casa
e movia esta roda d'água.
É necessário salientar que as construções unidas, residência, moinho bem como os equipamentos, foram todos construídos ali mesmo ao longo dos anos, por membros da família e alguns escravos. 
É lamentável ver um patrimônio cultural e sentimental degradar-se, mas que fazer se o espírito aventureiro era presente na maioria dos homens da família e, meu bisavô, em 1911, juntou mulher, filhos, alguns amigos e tralhas, lotou duas carroças e saiu desbravando o Rio Grande do Sul. O ponto de parada foi na localidade que hoje denomina-se Engenheiro Luiz Englert, entre Getúlio Vargas e Passo Fundo, distante 250 quilômetros do local de partida. No início, as carroças serviam de habitação, enquanto eram construídos barracões de madeira para acomodar a família, empregados e alguns animais. 
Essa aventura foi feita com minha bisavó grávida do quarto filho.
Bisavô, Bisavó e entre eles, meu avô materno
A qualidade das fotos em preto e branco está ruim porque fotografei o xerox de uma foto.
Aqui, , bisavô e bisavó, sentados na área da casa, alguns anos já passados, e, como a mãe conta, foi onde ela passou as férias mais encantadoras de sua infância.

30 de junho de 2011

Facilidade em comprar X dificuldade em descartar



Inicio com um esclarecimento: gosto muito de máquinas que auxiliam no trabalho, tanto doméstico quanto profissional.
Mas, uma pergunta não quer calar: por que mudar os aparelhos eletro/eletrônicos pelo simples motivo de que lançamentos são bonitos e têm "design" moderno, enquanto os que se têm na casa funcionam perfeitamente e produzem o mesmo efeito?
Enquanto digito, aprecio o desenvolvimento do texto no velho  monitor com tela de 15" e 43cm de "profundidade". 
Na sala, onde a mãe está, assiste aos  programas num televisor de 29", e 52cm de "profundidade" presente dos filhos.
Nos quartos, temos cada uma, televisores com menos polegadas, mas com a profundidade grande.
Na casa temos todos os equipamentos eletro/eletrônicos necessários à uma vida confortável. 
Telefone celular, tenho desde 97, em razão do trabalho à época exigir muitas viagens. Sou do tempo do celular analógico. 

Mudei para digital quando a tecnologia exigiu. Atualmente possuo um aparelho há mais de cinco anos e funciona perfeitamente para o fim ao qual o destino: comunicação via telefone e agenda. Detesto os tais torpedos. 
O principal motivo deste post é a conclusão que cheguei após constatar que o celular, recebido de presente, no ano passado e que era usado para fazer ligações com área diferente da nossa, estragou. Primeiro pensamento que veio à tona: vai pro lixo e amanhã compro outro. Grande vantagem a facilidade em "comprar outro", assim como poderia "comprar outro" televisor, máquina de lavar, microondas, batedeira e por aí vai, e os outros iriam literalmente para o lixo, porque num tempo em que tudo é comprado "nas veiz" (crediário) e considerado descartável, mesmo que se tente doar o antigo, quando um novo é adquirido, ninguém se habilita a ser o donatário. Vantagem para quem compra e imensa desvantagem ao meio ambiente, obrigado a receber os antigos nas suas sangas e valas. 
Sim, existe a possibilidade de reciclagem, mas e a vontade de reciclar? E o poder público, pelo menos em Carazinho, RS, nada faz e pior, pensa que faz. 
Dizer que tenho dificuldade, seria mentir, a realidade é que não consigo simplesmente descartar algo que está funcionando perfeitamente, apenas por ser antigo. E, principalmente algo com baterias, e outros materiais extremamente poluentes.
Não poderia faltar um gatinho no contexto:

29 de junho de 2011

Pirações meteorológicas

Ontem, 28 de junho, manhã e tarde maravilhosas, gatos felizes, Hauskatzen recebeu uma faxina que apenas dias de sol permitem.
Já, ao anoitecer, ao retornar do supermercado, uma pulguinha atrás da orelha disse: "amanhã chove". Chove nada, respondi. Veja o sol maravilhoso no horizonte, a meteorologia prometeu a semana toda de sol.
Chego em casa, a movimentação das cadelas "de fora" estava a mil, puxa pano prá cá, leva pano prá lá, arranha o chão das casinhas... engraçado, quando fazem isso, é chuva na certa. Mas, a meteorologia prometeu sol, então pulguinhas atrás da orelha e cadelas dando sinal, puro folclore.
A partir de hoje prometo acreditar em pulgas e cadelas, mais que na tal meteorologia. Falta só preverem tsunami na fronteira do Brasil com o Chile.
Esperando mais alguns dias de sol, acordei às nove e meia. Também, quando espiava num cantinho do edredom percebia que o quarto estava escuro e como não uso relógio, imaginava ser madrugada.
Inverno é danado mesmo, tudo complica e atrasa, até os Correios que tinham fama de serem pontuais, conseguiram demorar uma semana para entregar correspondência vinda de Porto Alegre. Acho que veio de diligência.
Gatos resolveram brigar, não os da Hauskatzen, os "de dentro". Não vi se foram Kity e Ruby, ou Mimi e Ruby. Só ouvi miados e correria e depois, vi que o olho do Ruby ficou assim:
Mas, já está curado, tudo ficou bem, ele mesmo limpou.

28 de junho de 2011

A desova de filhotes continua

Quase meio-dia, de onde estava, visualizei na área da frente da casa, aberta  para o passeio público, algo enrolado em uma espécie de manta ou cobertor. Pelo tamanho poderia ser desde um bebê até cão ou gato. 
O que fosse, não estava passando bem, porque tremia, mesmo envolto na manta, de muito boa qualidade. Encostei a testa no vidro e chorei, antes de qualquer reação racional, chorei, perguntando o que será?
 Após três ou quatro vezes fazendo a pergunta, uma cabecinha ergueu-se para dizer-me: sou uma cadelinha, por favor me socorre. Era uma filhote linda, com as mesmas cores da Fi, branca com a carinha bege e marrom, mas, quatro vezes maior. Muito magra, limpinha, como se a tivessem banhado, sem pulgas, como todos os animais que largam aqui em casa. Seria facilmente adotada, não fosse a maldita cinomose, motivo das tremedeiras. Nem a cabeça a pobre conseguia segurar. Prestei o único socorro que era possível, coloquei-a no carro e levei-a até a casa da família que mencionei aqui . Podem pensar que apenas transferi o problema. Mas, de lá se ainda houver possibilidade de cura, será encaminhada para adoção e farei o que puder para auxiliar, menos acolher na minha casa.
Antes de transformar-me em protetora mendicante, cuidarei dos quase quarenta que aqui estão.
Mitinha com uma turma de filhotes
A qualidade da ração dos gatos, já fui obrigada a baixar, espero que não precise baixar a qualidade da alimentação das humanas da casa.
Mjadra
Tenho uma vontade imensa de descobrir quem é a pessoa que adquiriu o hábito de largar as granadas na minha mão. Não deve ter pedigree. Conhecendo  minha família, sabe que ninguém é milionário e tenho certeza que conhece, porque coincidências não acontecem nessa medida. Quando bondade é confundida com burrice é hora de parar. Não estou podendo nem dar carinho para os animais que digo "meus". Sinto falta e eles também, daquela troca gostosa de afagos. Quando entro na Hauskatzen, para ficar mais tempo, como fiz hoje, sou disputada literalmente à tapa pelos gatos. As cinco cadelas que ficam mais ou menos fora da casa, meu tempo com elas, é restrito  aos momentos em que são alimentadas ou quando estendo roupas no varal. As cinco "de dentro" são mais felizes, porque ficam o dia todo com minha mãe na sala 
Vó Lilly, Pudim, Bina, Fi e Picolo
e à noite, quatro dormem comigo e a Nausy quando percebe que vou subir, vai para seu cantinho no sofá e espera meu beijo de boa noite.
Nausy

26 de junho de 2011

Hauskatzen, o sol está voltando!

Depois de uma semana de umidade acima de 90%, muita chuva e ventos fortes, os meteorologistas prometem para amanhã um dia assim:
Acreditando na previsão, a máquina de lavar já está trabalhando, mesmo à noite lavando roupas de uso pessoal, e, amanhã passarei o dia todo lavando muitas mantas de sofá e roupas de cama da semana toda. Sendo confirmada a previsão, os primeiros dias serão assim:


Dia
Tempo
Temperatura
Chuva
Umidade
27/06  Segunda 
Geada
1°C/9°C
0mm
48%
28/06  Terça 
Geada
-1°C/14°C
0mm
38%
29/06  Quarta 
Geada
2°C/15°C
0mm
42%
Desde que convivo com tantos animais domésticos "in door", a única coluna que me ocupa é a da umidade. Estando abaixo dos 50%, mesmo frio todos nos sentimos bem.
A Katy Lu poderá voltar para seu sofá preferido na sacada
Dulce não precisará subir nas paredes
e poderá sentar-se no muro, espero que sem pular na árvore porque ainda está com os pontos da castração.