A Grisi disse ontem que hoje talvez eu postasse um texto nojento.
Sou gateira por convicção e cachorreira por acaso.
O acaso levou-me a atualmente cuidar de 12 espécimes caninos.
Dentre os 12, os três abaixo, apenas da Bina, a loirinha sei a idade, 12 anos. A Fi e o Pícolo vieram para cá adotados num abrigo, ela há quase 9 anos e, segundo fui informada "era muito velha", com 10 anos ou mais. Façam a conta, já passou dos 15 anos faz tempo. Ele, faz 5 anos que está comigo e também "era velho" quando adotei.
Como todos os idosos, humanos, caninos, felinos, já carregam algumas mazelas e manias.
A responsável pela madrugada nojenta foi uma das manias da Fi, ou seja, comer cocô de gato.
Pois comeu, encheu a barriga com água e vomitou em cima da minha cama. Imaginem, madrugada, aquele cheiro impregnando o quarto e tendo que tirar os lençóis, trocar por outros, abrir a janela para arejar, espargir spray com citronela... sorte que o colchão é novo e tem cobertura onde não penetram líquidos.
Mas não são apenas os cães "velhos" que sujam os ambientes.
Essa dupla de filhotes que aqui chegaram no final de 2012, estavam dentro de casa, ocupando duas peças, um quarto e um banheiro que três vezes ao dia necessitavam serem limpos.
Ontem cansei e os coloquei para fora, primeiro com a Leona e seus súditos e depois os passei para o lado da mansão, onde era a garagem. Improvisei uma casinha num móvel descartado.
Eles apreciaram muito a nova morada, menos a casinha, mesmo depois de colocar uma legítima casinha de cachorro, azul com telhado vermelho (sem foto).
Brincaram bastante,
latiram no portão,
mas quando escureceu, caíram na choradeira e fui obrigada levar os pequenos para a antiga caminha, no andar de cima, onde dormiram a noite toda retornando ao jardim pela manhã.