"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

23 de setembro de 2011

Atualizando o dia a dia!

Antes da interrupção do diário da viagem, algumas fotos ficaram na câmera e hoje consegui baixá-las.
Sábado pela manhã, fui ao centro da cidade, mais ou menos oito quadras de casa. Na ida encontrei essa cadelinha em frente a uma casa lotérica. Quando voltei ela estava mais ou menos no mesmo lugar e passou a seguir-me, chegando junto em casa. Entrei e deixei-a enquanto busquei água e um pouco de ração sem dar muita atenção porque aqui não posso ter mais cães. Depois de comer, passou a bater com as patas na porta da frente, com muita força. Então, abri o portão lateral e ela deitou-se na escada como se ali fosse sua casa desde sempre.
 À tarde, abri o portão, saí com o carro e ela permaneceu como um cão de guarda. Quando retornei, abri o portão e assim como aqui chegou, também partiu. Fiquei chateada, porque depois que se olha nos olhos de um cão errante, difícil deixá-lo ir. Mas, naquele momento foi a atitude mais sensata a tomar.
Vejam como a natureza coloriu sua carinha simetricamente. Espero que São Francisco a guie.
Desde que voltei da viagem, sábado à noite foi a primeira vez que vi Vitinho tomar água com vontade! Na minha ausência praticamente não comeu, ou melhor, acho que não comeu nada. É difícil alimentar um bichinho na situação dele mas aprendi as manhas. Antes da refeição, é preciso limpar seus olhinhos que estão praticamente fechados e pedir que ele espirre e limpe o rostinho. O danado entende e faz. Aí, sente o cheiro da carne e aos poucos come cerca de 80g de carne moída. Preciso cuidar para que nada caia da boca porque ele não aceita mais (o cheiro de sua boca é terrível). Depois da carne ofereço água e ele fica mais ou menos cinco minutos bebendo.
Abaixo imagens do nosso ato de "acordar" pela manhã.
 Isso foi domingo.
Vejam como são bonzinhos meus pets, deixam uma beiradinha da cama para mim.
 Nino Branco não encontrou lugar na cama e ficou deitado parcialmente sobre o criado mudo.
 Estou com olhos fechados mas estava acordada, tanto que as fotos foram feitas por mim!
A Bina está em sono profundo entre um travesseiro e outro e a Pudim deitada sobre o travesseiro ao lado do meu.
Como chegamos ontem do hospital, apenas subi para servir ração para os "gatos de cima" e Hauskatzen, aparentemente estava tudo bem. Vi que Dulce estava em casa, portanto não abri a porta da sacada. Hoje pela manhã quando subi, depois de servir o café da mãe, abri a porta da sacada e meu querido Francisco e o Nino Lelo entraram correndo. A Ana os fechou do lado de fora, ainda bem que puderam abrigar-se embaixo de um sofá coberto com uma cortina black out que os protegeu da chuva que caiu durante a noite. Sei que não sou insubstituível, mas também sei que como eu ninguém cuida deles. 
Desculpem-me Francisco e Nino Lelo (a culpa foi da Ana)!

22 de setembro de 2011

Diário de Viagem - Realização do Sonho

Falei que as imagens anteriores eram "figuração" não por serem menos lindas. 
Mas, a realização do sonho era conhecer a Casa Pueblo.
Por que?
Aos catorze anos, em julho de 1967, conheci uma pessoa especial, meu primeiro namorado. Namoro durou pouco, mas primeiro amor não se esquece especialmente tendo terminado sem palavras...
Em 1997 nos reencontramos, eu viúva e ele divorciado. Iniciamos uma linda amizade, nos víamos muito pouco por morarmos em cidades distintas, mas foi tudo muito lindo. Sempre que possível nos encontrávamos para jantar, almoçar, assistir peças de teatro, relembrar o antigo amor em palavras. Veio algumas vezes visitar-me, caminhamos onde caminhávamos quando adolescentes, mas não consegui deixá-lo entrar em minha casa e no meu coração. Não existia mais a cumplicidade e intimidade adolescente.
Presenteou-me com o livro "Pequeno Príncipe" e, como nosso namoro terminou sem palavras, sem palavras nossa nova amizade também terminou.
Último ato do reencontro foi um cartão postal, enviado por ele de Punta Del Este, onde estava há mais de três meses em razão de seu trabalho. No cartão, Casa Pueblo era a imagem. Desde aquele dia, prometi a mim mesma um dia conhecer o local, que meu primeiro amor disse ter certeza, seria contagiada pela magia presente em todas as paredes.
Com razão, o lugar é mágico. Em todos os corredores, recantos e cantos, transpira a magia das mãos do poeta, pintor, escritor 
Carlos Paéz Vilaró.
 Cada espaço foi por ele imaginado e delineado concretamente. Iniciou nos anos 50 do século XX com uma construção de lata onde viveu e aos poucos foi acrescentando ripas de madeira e revestindo com tela de galinheiro,rebocando, pintando e construindo, vendo as gaivotas, a água e, 
 principalmente ele, o rei, o Sol e o magnífico entardecer, transformado em poesia e encantamento para todos que tem a graça de privar com essas imagens e sons.
Pois bem, aqui está o relato da realização de um dos meus sonhos. Pode parecer, aos olhos de outros,  um tanto sem graça, mas cada um tem os seus e a realização de um deles, por mais singelo, tem um sabor muito especial. Mesmo parecendo impossíveis, quando sinceros, "o Universo conspira para a realização"!

19 de setembro de 2011

Notícias - Diário de Viagem


Sei que muitas pessoas estão aguardando o desfecho do Diário de Viagem, mas  minha mãe está hospitalizada desde ontem, estou sem dormir quase quarenta e oito horas, agora estou em casa vou descansar com meus queridos gatinhos e cãezinhos para voltar com toda a pilha!
A mãe está respondendo bem ao tratamento então hoje deixei uma técnica em enfermagem como companhia e eu vou descansar!
Até logo!