Antes da interrupção do diário da viagem, algumas fotos ficaram na câmera e hoje consegui baixá-las.
Sábado pela manhã, fui ao centro da cidade, mais ou menos oito quadras de casa. Na ida encontrei essa cadelinha em frente a uma casa lotérica. Quando voltei ela estava mais ou menos no mesmo lugar e passou a seguir-me, chegando junto em casa. Entrei e deixei-a enquanto busquei água e um pouco de ração sem dar muita atenção porque aqui não posso ter mais cães. Depois de comer, passou a bater com as patas na porta da frente, com muita força. Então, abri o portão lateral e ela deitou-se na escada como se ali fosse sua casa desde sempre.
À tarde, abri o portão, saí com o carro e ela permaneceu como um cão de guarda. Quando retornei, abri o portão e assim como aqui chegou, também partiu. Fiquei chateada, porque depois que se olha nos olhos de um cão errante, difícil deixá-lo ir. Mas, naquele momento foi a atitude mais sensata a tomar.
Vejam como a natureza coloriu sua carinha simetricamente. Espero que São Francisco a guie.
Desde que voltei da viagem, sábado à noite foi a primeira vez que vi Vitinho tomar água com vontade! Na minha ausência praticamente não comeu, ou melhor, acho que não comeu nada. É difícil alimentar um bichinho na situação dele mas aprendi as manhas. Antes da refeição, é preciso limpar seus olhinhos que estão praticamente fechados e pedir que ele espirre e limpe o rostinho. O danado entende e faz. Aí, sente o cheiro da carne e aos poucos come cerca de 80g de carne moída. Preciso cuidar para que nada caia da boca porque ele não aceita mais (o cheiro de sua boca é terrível). Depois da carne ofereço água e ele fica mais ou menos cinco minutos bebendo.
Abaixo imagens do nosso ato de "acordar" pela manhã.
Isso foi domingo.
Vejam como são bonzinhos meus pets, deixam uma beiradinha da cama para mim.
Nino Branco não encontrou lugar na cama e ficou deitado parcialmente sobre o criado mudo.
Estou com olhos fechados mas estava acordada, tanto que as fotos foram feitas por mim!
A Bina está em sono profundo entre um travesseiro e outro e a Pudim deitada sobre o travesseiro ao lado do meu.
Como chegamos ontem do hospital, apenas subi para servir ração para os "gatos de cima" e Hauskatzen, aparentemente estava tudo bem. Vi que Dulce estava em casa, portanto não abri a porta da sacada. Hoje pela manhã quando subi, depois de servir o café da mãe, abri a porta da sacada e meu querido Francisco e o Nino Lelo entraram correndo. A Ana os fechou do lado de fora, ainda bem que puderam abrigar-se embaixo de um sofá coberto com uma cortina black out que os protegeu da chuva que caiu durante a noite. Sei que não sou insubstituível, mas também sei que como eu ninguém cuida deles.
Desculpem-me Francisco e Nino Lelo (a culpa foi da Ana)!