Em minha trajetória alguns móveis marcaram muito e,
a cômoda abaixo é um deles.
Ela ficou cinco anos "morando" na casa do filho noutra cidade e ontem estando eu com eles a nora comentou que quando desejasse poderia devolvê-la à mansão. Fiz"olhinhos pidões" para o filho e ele colocou a cômoda em sua camionete e viemos os
três, felizes para a mansão.
A mãe sempre insistia em dizer que ela (a cômoda) era feita em madeira de lei, resistente e que não "acabava nunca".
Já resistiu sessenta e seis anos, muitas mudanças, inclusive para outro Estado, em estradas muito precárias
e permanece impávida em sua estrutura.
atrás (selo do fabricante)
É um móvel grande, mede um metro e trinta centímetros de altura, um metro e quinze centímetros de largura e suas cinco gavetas têm quase sessenta centímetros de profundidade.
Foi feito sob medida, em 1946 para guardar o enxoval do meu irmão, primeiro filho do casal Antoninho e Lilly,
o Egon Elias (saudades).
festa de um aninho do Egon
Com o passar dos anos, a "Cômoda" como era chamada, foi guardiã de vários objetos, geralmente roupas de cama, cobertores e muitos tesouros como fotografias, caixinhas, cartas, primeiras roupinhas das crianças, revistas, muitas coisas que já foram mostradas aqui no blog, sem mencionar a "guardiã" que estava ausente da mansão.
Pois bem, agora retornou e ficará na fila de espera, dos projetos em construção, como o roupeiro e a Tilda Costureira.
Minha ausência no blog e nos blogs amigos deve-se ao frio intenso que está fazendo nos últimos dias e, nos próximos, ficarei sem funcionária nas lides domésticas pois o filho da Ana ontem caiu, quebrou o bracinho direito e será hoje submetido a cirurgia e precisará do colo da mãe até passar o susto.