"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

18 de fevereiro de 2012

Pierrot, Colombina e Arlequim

Hoje, sábado de carnaval o convocado para escrever fui eu, Chuvisco.
A Beth pediu que eu contasse alguma coisa sobre
Pierrot, Arlequim e Colombina.
Fazem muitos anos, entre os séculos XVI e XVIII parece que foi na Itália, criou-se um personagem chamado Pedrolino. Aí, uma companhia de atores instalou-se na França para difundir a "Commedia dell'Arte que encenava peças populares, com cenas da região onde atuavam e seus textos eram alguns improvisados.
Os três eram muito pobres e eram empregados 
de uma família muito rica. 
Então para brincarem no carnaval precisavam improvisar as fantasias.
Essa imagem abaixo, é de um Pierrot.
O Pierrot inspira até hoje vários palhaços que fazem rir mas por dentro choram. No caso, Pierrot é apaixonado pela Colombina, 
ele é meio bobão, assim como o Belo
que se acha a cereja do bolo e vive fora da realidade. É ingênuo e romântico, confia muito nas pessoas.
A roupa do Pierrot é branca, feita de sacos de farinha, porque ele trabalhava na cozinha do palácio.
Já o Arlequim, era uma espécie de mordomo, mensageiro, alguma coisa assim e como era muito esperto e trapaceiro, conseguiu que uma das costureiras do palácio costurasse uma roupa para ele com restos de tecido de roupas dos ricos. Eram retalhos coloridos, assim como o "patchwork", e ficou bem bonita.
Dos gatos aqui de casa, o que mais parece com o Arlequim é o Luky, a foto abaixo é dele logo que chegou aqui na casa, depois de um banho "terapêutico", com uma gravata ridícula.
Agora ele já é adulto e deixou que colocasse a foto da gravata só se também fosse mostrada uma atual.
A Colombina era a camareira da filha da família onde trabalhavam. Ela era metida a gostosa,  assim como a Minina, a nossa companheira da Hauskatzen, aquela que tem só a metade do rabo.
É tão dissimulada como a Colombina,
 nem a cara levantou para a foto.
O Pierrot e o Arlequim eram apaixonados por ela mas ela dizia que amava os dois. O Pierrot, como todo sonhador romântico, idealizava casar-se com a Colombina, mas ela era muito danada e dele só queria a delicadeza, a fantasia e o sonho.
 Do Arlequim ela recebia a realização carnal.(Que será isso?)
 E assim, desde o século XVI os três aparecem 
em alegorias nos carnavais.
No século passado, foi composta por Noel Rosa, uma música em homenagem a eles. 

14 de fevereiro de 2012

Mimi, o gato explorado...

Queixar-me não é costume, sou grato por ter sido salvo de dentro da boca do BamBam, quando fui jogado no quintal da casa. Ana salvou-me, gostei da casa e fiquei. Deveria ter mais ou menos seis meses. A primeira coisa que fizeram comigo foi aquela cirurgia (castração) que dizem ser bom para os gatos. 
Então tá, pra mim não mudou nada.
Quando tornei-me adulto começou a exploração. Sou obrigado a ser "flanelinha" do carro do Tiago,
a ficar sentado como um soldado da rainha (Elisabeth-Beth) enquanto a dita cuja fica blogando ou no face.
Mas o pior vem agora: virei "dog sitter" dos filhotes da Leona. Isso desmoraliza qualquer gato. Depois, quando os gatos da casa vão embora ela diz que foram envenenados. Como é que eu, sendo o mais velho nunca comi porcarias?
O Garoto, sozinho dá pra aturar,
 mas agora os outros também vêm mordiscar, lamber com aquela língua lisa nojenta que os cachorros têm. 
Não é como a nossa (dos gatos) que é áspera 
e limpa a sujeira do nosso corpo.
 Pronto, agora o Garoto achou meu rabo,
 
 ô brincadeira besta cusquinho,
 agora já está demais, morder não vale.
Pronto matilha danada, agora meu (ex) saco explodiu,
distribuo belos tabefes 
para todos os lados.
Eita que é bom derrubar cachorros, sim, sim, são pequenos mas os grandes que venham que tem pra eles também. Vejam que estou sobre a Zeldha e ela está imobilizada.
 
 Viste Garoto, te mete, sobrou pro teu corpinho também. Fui.
Ah, nada como uma deliciosa água na torneira da cozinha 
para acalmar minha fúria.
Agora tirarei uma bela soneca no travesseiro dela 
até a hora de dormir oficialmente, 
aí subo no roupeiro 
e durmo até amanhã quando o resto da turma acordar.
Boa noite, principalmente pra mim, espero não sonhar com cães.

12 de fevereiro de 2012

Gatinhos filhotes

Nenhum gato da Hauskatzen nos conhece, não temos nome porque seremos doados, então resolvemos contar nossa história. Nascemos aqui, neste quarto verde, especial para gatinhos recém-nascidos, ou para aqueles que retornam de cirurgias, ou estão em quarentena.
 Esta gaveta de boca para baixo é nossa sala de estar, o quadro dos girassóis foi pintado por uma tal de Elisabeth, não conhecemos. Só conhecemos três humanas, a Beth, a Ana e a Lu. 
 Estamos ajeitando o quadro para que não caia. É bom afiar nossas unhas nele, a tal Elisabeth deve ter usado muitos tubos de tinta para pintar.
 Nosso estar íntimo é a almofada gato, é onde gostamos de brincar e rolar.
A gaveta onde tem o pano com fuxicos é nossa caminha, ali dormimos com a mamãe.
 Ainda mamamos na mamãe mas também gostamos da ração que está nos potinhos e tomamos água direitinho, sem derramar. Temos trinta e nove dias.
 Esse buraco na parede, está tapado pelo lado de lá para que não saiamos daqui. Mas ouvi a Beth dizer para a mamãe que amanhã irá comprar uma tela fininha para colocar no portão da Hauskatzen para nossa segurança. Ela também prometeu que ficará junto com nós para que os gatos grandes não nos machuquem.
Este é nosso banheiro, já faz tempo que sabemos usar, mamãe ensinou e só fazemos cocô e xixi na areinha, mas nossa mamãe acho que não é uma gata muito legal porque ela faz cocô nos cantos, a Beth sempre chama ela de relaxada.
Legal não é? Temos dois banheiros, mas nós quatro os usamos.