"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

11 de fevereiro de 2012

Filhotes, primeira brincadeira no quintal!

Mimi, gato mais velho da casa foi convocado para narrar o primeiro contato dos filhotes da Leona com o quintal.
Miaaauuu... pois é pessoal, esse baixinho aqui do meu lado é o Garoto, parece uma mistura de todos os bichos que a Beth gosta, ela até já falou que ele parece um gato Sphynxs (só porque ela quer). Mas o danado do cusquinho é muito camarada.
Pronto, foi solta a matilha e já querem entrar no porão, 
mas está bem trancado.
Lá vão eles, seguindo a mamãe Leona,
descobrindo a textura da grama, espantando um gato.
 Hehehehe o Garoto não aguentou a pose de cachorro grande e foi brincar com o irmão.
 A Zeldha colocou-se literalmente no "meio".
 Não podem ver a Leona que já querem mamar.
 
 Mas ela não dá mole, a criançada vai atrás dela até a amoreira 
onde a Bina está descansando.
 Vejam o Garoto mordendo a barriga da Zeldha.
 Leona dando uns beijinhos na filharada.
 
Zeldha caiu num buraco e a Leona resolveu explicar algumas "coisinhas" da rotina "cachorística", como cavar buracos, 
mas cuidar para não cair dentro de um.
Parece que a Zeldha já sabe que será a primeira a ser doada porque presta atenção aos conselhos da mãe, 
já o maninho se afasta procurando outra atividade.
 
 A maninha peluda (parecida com a Leona), derrubou o Garoto!
 Pronto, a Leona encerrou a brincadeira e reuniu os filhotes 
para entrar no canil.
O Garoto voltou para entrar comigo, 
acho que ele é meio gato mesmo.
 Por hoje é só, como cansa essa atividade de "contador de histórias", o Belo é melhor nisso.
Os filhotes hoje estão com 37 dias.

10 de fevereiro de 2012

Por que tantas pessoas detestam gatos?

O dia merece duas postagens, mereceria mais, mas por ora contarei apenas o que ouvi na padaria onde compro o pão da Leona, sim ela come um pão francês todos os dias antes de dormir.
A dita padaria fica a cinquenta metros da minha casa e, alguns anos atrás quando vários cães e gatos foram envenenados nossa principal suspeita recaiu ali. Fiquei alguns anos sem comprar, mas com o tempo e a falta da certeza da crueldade ter partido deles  voltei a adquirir seus produtos.
O Mimi, é um gato muito especial, ele me segue quando saio, anda alguns metros e retorna. E, na padaria vai comigo e fica miando do lado de fora desesperado.
Hoje, enquanto aguardava o troco no caixa, falei: Mimi, fica quieto! 
Então, sem vê-lo, pensando que era um dos pretos, uma das funcionárias perguntou se era meu um pretinho que sempre andava sobre o muro (divisa da minha casa com a padaria), sim respondi e perguntei se alguém gostaria de adotar um gato pois pretendo doar alguns. Imediatamente ela respondeu "Deus me livre, odeio gatos" e mais, falou que há alguns meses haviam deixado em sua casa uma caixa com dois gatos e que pegou e jogou no mato.
Assim, cadê coragem para doar?
Onde encontrar nessa cidade horrorosa pessoas que gostem de gatos? E gatos sem raça definida? E gatos pretos? E gatos magros?
"Eu quero uma casa no campo..."

Zé Rodrix e Tavito em 1972 compuseram essa maravilha interpretada por Elis Regina.
Diz tudo.





Todos são especiais mas...

Bina chamou latindo, dizendo que havia algo 
estranho embaixo da colcha.
Realmente algo estava sob a colcha, o que seria?
Quem apostou em gatinho, acertou.
 O Lelinho entrou pela janela e "escondeu-se" sob a colcha.
É muito difícil fazer a "lista", mas esses três ( Francisco, Nino e Mimi), mais o Belo e o Luky com certeza farão parte. É mais ou menos uma "Lista de Schindler". Nem todos poderão fazer parte. Mais algumas semanas e todos saberão 
o que está apertando meu coração.
Estou muito feliz por estar sendo fácil encontrar adotantes para os filhotes da Leona. Esse deve ser parecido com o pai porque é completamente diferente dos irmãos e também da mãe. 

6 de fevereiro de 2012

Alguém me ajude

   Estou confusa com o texto que transcreverei a seguir. Gostaria de saber a quais leitores o autor desejou tocar. Leiam o texto e ajudem a definir. 

Kledir Ramil
O pequinês da cunhada 
     Zé Luís é um carioca bonachão, desses que se divertem com tudo e têm uma paciência de Jó. Dona Neia, a patroa, resolveu trazer sua irmã Marília para morar com eles, pois andava deprimida desde a morte do marido. Veio a cunhada, as malas, as tralhas e Pingo, um pequinês com cara de poucos amigos.   
foto ilustrativa
     Apesar de apenas um palmo de altura, Pingo foi tomando conta da casa. Rosnava o dia inteiro e enchia o saco de todo mundo, principalmente do Zé Luís. Não podia enxergar o pobre homem e atacava os calcanhares. Zé Luís começou a usar botas. Pleno verão, 40 graus no Rio de Janeiro e o coitado com bota de cano alto. Parecia um caubói de subúrbio. Como se não bastassem os ataques, o animal fazia cocô pela casa toda. E a cunhada não gostava de limpar sujeira de cachorro. Sobrava pra quem?
     Depois de Pingo matar o angorá da vizinha e arrebentar a boca do filho da faxineira, Zé Luís decidiu dar um basta. Inventou uma história de um casal de amigos, sem filhos, que viviam num sítio em Xerém e andavam loucos por um bichinho de estimação. Propôs levar o pequinês. Seria tratado como um rei, teria ar puro, espaço para correr. Desconsolada, Marília concordou com a proposta, convicta de que Pingo estaria melhor junto à natureza.
     Zé Luís pegou a fera pela coleira, colocou na camionete, se mandou e sumiu com o bicho.
     O tempo foi passando, Marília sempre querendo saber notícias e Zé Luís desconversava, sem estender muito o papo. Mas todo dia ela insistia e perguntava pelo seu cãozinho. Aquela ladainha também começou a encher a paciência. Um dia, pra tentar encerrar o assunto...
- Cunhada querida! Falei com meus amigos do sítio. O Pinguinho está ótimo. Está se alimentando bem, crescendo que é uma maravilha. Já está deste tamanho - mostrando com a mão uma altura de 1 metro e meio do chão.
- Mas Zé - emendou Marília, desconfiada - pequinês não cresce tanto...
- Olha, Marília... - continuou ele, abraçando a cunhada e oferecendo um gole de cerveja - com esse negócio de engenharia genética, os japoneses inventaram agora uma super ração que é impressionante. Diz que o Pingo é outro cachorro, tá até namorando uma Rotweiller...
Foto ilustrativa Rotweiler
     E Marília quieta, só observando de canto de olho. Resolveu tomar uma cerveja, vai fazer o quê?

Abro os comentários: considerei o texto deplorável. Numa época em que se busca a verdade, o amor aos animais, uma pessoa como Kledir Ramil, admirado no Rio Grande do Sul escreve essa baboseira num jornal de circulação nacional? 
Está publicado na Zero Hora de hoje, 6 de fevereiro de 2012, no Segundo Caderno, página 6.