"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

17 de junho de 2011

Imagens do dia

Estou muito feliz hoje. Recebi uma informação maravilhosa. Amanhã filha e genro virão à Carazinho, receber os abraços pelos aniversários do dia 09/06 e 16/06. Ficarão menos de vinte e quatro horas, mas poderemos estar juntos e isso é muito importante. 
Como toda mãe, farei algumas coisinhas que eles gostam, para um lanchinho na chegada, penso numa torta de maçã, para saborear quentinha, com um bom café. O jantar ainda não decidi, talvez uma lasanha de legumes, assim fica tudo encaminhado antes de chegarem e à noite é só colocar no forno. Sobremesa, branquinho de colher, com capim cidreira. Preciso procurar a receita no blog da Laély (saladalablogspot.com).
Chove sem parar, então trabalho triplicado na Hauskatzen, mas deu tempo para algumas fotos.
Soneca interrompida
Belo virou de costas
Minina na prateleira
Amiga na bacia
Luki saudável!
Chuvisco sempre fazendo pose
Mimoso está tão grande que quase entala na passagem para o quarto verde!
Mitinha e família no sofá na área semi aberta
Deixe-nos dormir chega de fotos hoje
Porta do quarto verde decorada

16 de junho de 2011

Dia diferente!

É só uma amostra do que virá por aqui, quando iniciar as histórias dos "focinhos" da casa. Abaixo estão, cochilando na cozinha, ao sol da manhã: Nausi (roupa rosa) Fi (xadrez) e Picolo (deitado na almofada). 
A almofada onde o Picolo está deitado, fiz ano passado. Comprei prontas almofadas numa loja popular (R$1,50) e tricotei as capas. Ficaram interessantes, usei lã mesclada. Os bichinhos adoraram.
A linda bonequinha, de saia xadrez, com aplicações em flores e sapatinho vermelho, hoje faz aniversário. As velinhas sopradas, não direi quantas são, mas afirmo que é muito bom poder chamá-la de filha. São muitos aniversários que, por mais programados sejam, impossível abraçar "ao vivo". Ela, na cidade onde mora passou o dia atendendo seus pequenos pacientes, no consultório e hospital e eu, passei a tarde com a mãe, no cardiologista, na cidade onde o filho reside. 
A "bisa" está bem para seus quase 87 anos, tanto que esforçou-se e subiu muitos degraus até o apartamento do bisneto. Lindos os dois.
 Ninguém substitui o abraço que gostaria de ter dado na filha, mas ser avó do G é fantástico. Vejam nós dois "trocando uma idéia".
Aqui fizemos pose:
E aqui, não resisti e dei uma imensa "cheirada" naquele pescocinho fofo!

15 de junho de 2011

Hauskatzen - Castração

Parece um gatinho de pelúcia no bolso do meu roupão! Mas é de carne e osso, mais osso do que carne, mas com as mamadeirinhas de leitinho especial com vitaminas, mais ração confio em que logo ficará bem.
Aqui a figurinha está de frente, gostou do bolso.
Mais uma, agora de perfil.
Essas imagens são da manhã, enquanto escolhia roupa para vestir, Ana flagrou o Tilli em local privilegiado.
À tarde Dulce e Mitinha foram castradas. Assisti aos procedimentos, não todos confesso, o corte nas barriguinhas não olhei mas minha função cumpri. Foram anestesiadas, sentindo minhas mãos ao seu redor e, ao acordar, fui a primeira pessoa que viram e sentiram. A prática do Dr. Daniel é algo inimaginável. Também, em menos de dois anos, só na ACAPA já foram mais de mil castrações, fora as feitas na clínica. O que mais admiro é a anestesia. Os animais parece que confiam nele, não esperneiam, não mordem, pelo menos os meus que ele castrou. Tive experiências negativas com anestesias, com outros profissionais que devolviam os animais gelados, e ainda adormecidos e alguns não mais acordaram. Com Dr. Daniel é diferente, não perdem calor e acordam em pouco tempo. As duas estão bem, já comeram ração e tomaram água. A Dulce escolheu meu roupeiro como abrigo e a Mitinha está um pouco nervosa, no atelier, querendo ficar com seus filhotes e hoje não posso deixar.
Fazia um ano que não ia até a sede da ACAPA. Estava proibida (por mim mesma) de ir até lá porque não conseguia sair do local, sem trazer para casa algum felino ou canino. Mas, creio estar curada da compulsão por acolher. Entrei com duas gatas e com duas gatas saí!
Para não deixar em branco minha visita, fui fotografada recebendo carinho de uma cadelinha preta e do cãozinho "Tripé". Reparem que ele tem apenas três pernas, teve uma perna amputada porque algum humano amarrou uma meia na perninha e gangrenou. Às vezes tenho vergonha de pertencer à espécie homo sapiens.  Por outro lado, tenho orgulho, porque alguns humanos o acolheram e uma humana auxiliou, financeiramente a cirurgia, que foi feita noutra cidade, pois, em Carazinho não há clínica ou médico veterinário especializados para a tarefa.

14 de junho de 2011

Hauskatzen - Pesquisa frustrada

Sol maravilhoso pela manhã, Mitinha, Luki e três filhotes aproveitando. Parece que Luki está contando algum segredo para Mitinha ou mordendo seu pescoço, a segunda hipótese é mais razoável. Depois que sua pele ficou sem as feridas ele está brincando muito, recuperando o tempo em que estava dodói.
Close do Tilli, observando a brincadeira dos outros. Ele é muito frágil e eu ainda lhe dei um quarto de comprimido de ivermectina (não li corretamente a receita da veterinária). Estou dando um leitinho especial para ele, espero que fique bem.
Minha "fiel escudeira" não veio hoje, então tudo ficou por minha conta. À tarde resolvi dar uma passeada. Fui até o museu da cidade, está de casa nova, fui em busca de algumas fotos antigas que num passado um pouco distante havia visto por lá. Visita frustrada, meu museu particular está mais "abastecido" que o público.
Deve ser em razão da "mudança de casa", as coisas ainda não estão nos seus devidos lugares. Ficarei de olho, voltarei em trinta dias, farei como no CQC, único programa de TV que gosto de assistir.
Quando cheguei em casa, subi para organizar as "bandejas" e o jantar dos felinos e deparei com uma cena impossível deixar de registrar. Ocorre que até descer e pegar a câmera a pose já foi outra, mas vale também ser mostrada
Os três filhotes sobre o móvel, mas quando cheguei sem câmera, Tilli (amarelinho) estava dormindo, dentro do pote de ração em segundo plano na foto.
Amanhã Mitinha e Dulce serão castradas. Aí, poderei abrir novamente a janela do atelier e a porta da sacada do meu quarto. Depois de castrada, é provável que Dulce não pule a janela ou desça pela árvore canela.

Agradecendo!

Fico muito contente quando recebo comentários no blog. Ainda são poucos, mas fiéis! Pensei várias maneiras de responder aos comentários mas, os olhos embaçam as palavras embaralham, então decidi:
Para minhas três queridas fiéis gateiras "comentaristas" além da gratidão pelas palavras, flores!

Buquê para Cris!

Buquê para Gisa!

Buquê para Laís
Sintam-se envoltas em muito carinho,

Beth

13 de junho de 2011

Hauskatzen - Recordações

Esqueci ontem, na postagem, de colocar  uma fotografia que gosto muito. Estamos, duas colegas e eu, cantando na apresentação de Natal aos pais. Atrás de nós estão outros coleguinhas, todos do Jardim da Infância da Escola Sinodal Rui Barbosa, alunos da saudosa Profe Erica.
 Observem a riqueza de detalhes nos vestidos. O meu era de organdi (espinhava...), com delicados bordados e  nervuras. O enorme tope de tule no cabelo, fazia a diferença, mas acho que era moda porque uma das colegas estava com um enorme em cetim. E, que tal a elegância dos meninos, todos na faixa de três a cinco anos de idade, com terno, ou camisa e gravata, suéter com camisa branca, jaquetão, etc. 


Hoje, a tarde foi dedicada ao Hauskatzen. Ana e eu mudamos a colocação de dois móveis. Faz já algum tempo que estava percebendo, panos guardados na última prateleira do móvel vazado, aparecerem molhados. Hoje vi o que estava acontecendo. Os machos, Sr.Belo e Sr. Mimoso viravam seus lindos traseirinhos para a parede e carimbavam-na, com isso escorrendo nos panos.
Enquanto puxávamos e empurrávamos, Mitinha, seus três filhotes e o Luki deitaram-se dentro de uma bacia com panos a serem lavados.

Não fosse uma bacia, seria o legítimo balaio de gatos!


Encerro por aqui pois estou com três caninos no colo. Pudim, Fi e Picolo insistem em observar a digitação.



12 de junho de 2011

Recordações - sobre fotografias


Muito antes de surgir a possibilidade de escanear uma fotografia, pensei em desfazer-me de caixas e mais caixas com álbuns e fotografias antigas. Entre as pessoas que conheço, sou a única que tem tantos anos de imagens preservadas em papel. São 137 (cento e trinta e sete) anos, não apenas de fotos tradicionais, eventos especiais, mas do dia a dia da família. Blog não é o lugar correto para discorrer sobre tantos anos, mas tentarei fazer alguns posts com esse tema.   
A primeira,retrata o dia do meu primeiro aniversário. Segundo minha mãe, foi antes do almoço, eu ainda não estava "devidamente trajada". O foco principal são os bolos, notem o detalhe: feitos e decorados por meu pai (ele não era padeiro). A toalha da mesa é parte do enxoval da mãe. Comemorei meu 1° aninho em Campos Novos, Santa Catarina onde residíamos.
Logo após, aos dois anos 1954, a família mudou-se para Carazinho, RS pois minha avó materna estava muito doente. Aí estou, recém chegada do outro domicílio, sentada no mesmo jardim, da mesma casa, onde hoje moro. O vestido era de fundo vermelho com estampa branca, costurado em casa, como a maioria das roupas que usei quando criança.
Aos três anos, 1955, num modelito de broderi (ou laise) de algodão, com um enorme tope de tule enfeitando o cabelo.
Aniversário de cinco aninhos,1957, vestido em lã xadrez, enorme para servir por muitos anos. Sei que era assim porque esse vestido protagonizou uma cena muito chata. A Tante Inge nos levou ao cinema, num domingo à tarde, devia ter uns sete anos (o vestido ainda servia) e, alguém maldosamente durante a sessão, cortou um pedaço do vestido com uma gilete. Assim, meu lindo vestido deve ter se transformado em pano de lustrar chão. Os pivetes, ou marginais já faziam das suas e, naquela época, eram chamados de "moleques".   
Aos sete anos (1959), nos degraus da casa, que ainda em 2011 fazem parte do cenário. 
Aos nove anos, 1961, com meu primeiro "twin set", jogando bibloquê.
Aqui, aos 11 anos, no dia 24 de novembro de 1963, dois dias após a morte do presidente americano, John Kennedy. Jamais esquecerei o dia 22 de novembro de 1963, pois estávamos na casa da professora de música ensaiando para a cerimônia de coroação da rainha e princesas do "Clube do Sobrinho", quando foi anunciado o assassinato do presidente. Ficamos muito "nervosas" e o ensaio foi interrompido.
Na foto, estou sendo conduzida por meu pai, através do corredor do Cinema Brasília, na época com 1.200 lugares, para receber a faixa de 1ª Princesa, cantando a música Lamento Borincano, de Rafael Hernández, hoje descobri que Caetano Veloso gravou a mesma.
Aqui, recebendo a faixa, das mãos de um saudoso comerciante da cidade.
Aos dezesseis anos, ao lado da Biblioteca Pública. Na época, cursava o 1° ano do Curso Científico no Colégio La Salle. A blusa em tricô que estou usando, foi a primeira que tricotei.
Anos 1960-1070, muita saudade, daquela Carazinho, das amigas, dos "flertes", dos "guris" que subiam do La Salle para nos esperar na saída no Ginásio Aparecida... 
Sendo um post de "recordações",para não fugir dos gatos, fica a foto da minha querida Cherry.