"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

29 de setembro de 2012

Saudade virtual


Como não sentir saudade de quem não se conhece quando dessas pessoas recebe-se um carinho ímpar como o descrito aqui e que levou ao lindo comentário aqui no blog, feito por Lelê, daqui.
Pensando nisso, conclui ser necessária a criação de uma palavra para definir tal sentimento, eis que o mesmo está aflorando junto com as amizades virtuais.
Talvez já exista e o desconheço, talvez os filósofos do século XXI, psicólogos e psiquiatras já o tenham estudado e o estejam explicando e ainda não li nada sobre.
O título, aqui colocado,  não pode ser usado para definir um sentimento tão real que às vezes alegra e noutras, gera uma insatisfação sem respostas e causa a mesma dor da saudade que sentimos de um familiar ou amigo ausente.
Proponho aos amigos virtuais que também sentem essa saudade sem nome que formemos uma corrente na busca de uma palavra a ser usada para podermos dizer que estamos sentindo "................" de alguém que conhecemos virtualmente.
Será semelhante ao "amor platônico"? Difícil pois as amizades virtuais, muitas vezes tornam-se reais quando se tem oportunidade de estar frente a frente. Comigo já aconteceu e desejo que aconteça mais vezes, com outros tantos amigos virtuais que sinto vontade imensa em conhecer.
O desafio está lançado em busca da palavra perfeita para nominar nosso lindo sentimento.

27 de setembro de 2012

Griselda em "micos"

Aqui onde moro parece ser prazer da humana explorar os animais.
Por um longo tempo, ela obrigou-me a cuidar da sua bolsa para evitar que os "gatos" pegassem algo.
Fazem uns dez dias que essa tarefa não preciso mais executar pois ela ganhou um cabide lindo, 
cheio de gatinhos da amiga Cristina Bortoli.
Ontem sofri um acidente depois de lavar a pia. Quado fui guardar o escorredor de louças, escorreguei e caí com ele 
entre o balcão e a parede. 
Depois de muito miar até desesperar-me ela resolveu vir me salvar.
Aliás, pensei que fosse isso, mas antes pegou a maldita câmera e fotografou o "mico" do dia.
Vejam meu desespero para sair daquele lugar apertado.
 Nada como um bom banho depois de um susto daqueles.
Tá bom, agora chega de fotos, deixe-me descansar em paz.

25 de setembro de 2012

Encontrei a academia perfeita!

Hoje entrei na terceira semana de prática intensiva de exercícios físicos.
As caminhadas, em razão do clima "maluco" no RS às vezes ficam para depois, então decidi procurar uma academia
 onde me sentisse bem.
Já passei por várias, inclusive Pilates e não encontrei o que desejava. Agora já posso afirmar que estou praticando exercícios num local onde sinto-me em casa. O nome é pomposo, "Studio Personal Fitness"  mas seus proprietários são um casal jovem, batalhador e construíram um espaço perfeito, com aparelhos de última geração e qualidade impecável.
Minha personal é a Débora (proprietária), uma menina de 28 anos, adora artesanato, faz coisas lindas para decorar a casa.
O casal reside em uma chácara no perímetro urbano da cidade onde possuem, cães, galinhas, coelhos, um cavalo 
e cuidam sozinhos de tudo.
Acredito ser a garra e simpatia de ambos que fazem com que eu encare os aparelhos, com vontade de ficar com o corpo saudável e ter de volta um pouco de musculatura, 
pois atualmente os pneus de gordura imperam nele.
Aqui, um abraço carinhoso da Deh, 
fotografado por seu esposo o Vladi.

24 de setembro de 2012

Primavera no quintal

Sim, a primavera chegou e aqui estou descansando no quintal.
´Deitei-me na sombra porque o sol é muito quente e preciso conservar a saúde dos meus lindos pelos.
Ó céus, terminou o descanso, as feras (os bebês que cuidei) foram soltas
e delicadamente pulam sobre mim  e pior, me babam todo.
Não entendo como a Leona pode gostar tanto daqueles dois filhotes. O Guri é um bobão, tem medo de tudo, se uma mosca pousa nas suas costas sai ganindo como se o houvessem espancado
e o Garoto, que cachorrinho feioso, mas é o preferido da Leona e da Beth, elas dizem que ele é muito lindo e carinhoso.
Carinhoso até pode ser, olhem ele dando beijinhos na mamãe, mas lindo? só se for por dentro...
Bem, já que saíram daqui, vou me lavar e tirar a baba fedorenta.
Com licença, mas não aguento "budum" de cachorros.

23 de setembro de 2012

Completei sessenta anos!



Completei hoje sessenta anos. Disse certa vez um amigo que mulheres que revelam a idade são especiais pois tendo coragem para tanto, nada as segura. Pois bem, sendo especial ou não, minha idade aí está, muitas coisas já vi, vivi, experimentei, gostei, não gostei, e o tempo, senhor de muitos corre veloz.
 Nos anos cinquenta nasci, brinquei de casinha, com bonecas, de roda, polícia e ladrão, esconde-esconde, 
fui alfabetizada. Nos anos sessenta, a adolescência com seus encantos e desencantos chegou de mansinho,  as reuniões dançantes à tarde, o cinema, também à tarde. Alheia ao que ocorria politicamente na primeira metade desses anos, a ditadura militar, com 12, 13 anos nada mudara. Um pouco mais tarde, mas ainda vivendo os "Anos Dourados" embalava-me ao som de Roberto Carlos, Jerry Adriani, Renato e seus Blue Caps, e outros tantos "estrangeiros". e aí surge uma grande mudança: o rádio perde seu espaço para a televisão, a primeira da casa foi adquirida quando fiz quinze anos (1967) e foi a primeira da vizinhança. Tivemos muitos "televizinhos" até que outros aparelhos de tv foram chegado. 
Logo fui apresentada aos anos setenta e esta década para mim foi muito marcante. Prestei vestibular, ingressei na faculdade de Direito, conheci meu marido, casei em 1973, minha primeira filha nasceu e 1974.
Em 1975 perdi o pai (meu porto seguro) e em 1979 nasceu meu segundo filho.
Década de oitenta veio e com ela uma época muito difícil em família quando em 1983 meu marido partiu num acidente de carro. Embora formada, não havia trabalhado e fui obrigada a buscar  o sustento da família, sempre com o auxílio da minha mãe. Anos noventa chegaram com a tecnologia dos celulares e computadores que logo pudemos adquirir e assim mudou o século, tudo e todos precisando adaptarem-se às novidades e hoje cheguei aos sessenta anos, sem festa mas com muita saúde e vontade de viver.
Dentre todos os presentes recebidos hoje, dois destacam-se: o primeiro, um telefonema de amigos queridos conhecidos aqui no blog, direto do Japão, Rubi e Sandra presentearam-me com suas vozes, foi a primeira vez que alguém telefonou para mim de tão longe. Obrigada amigos blogueiros e desculpem por não colocar os links de seus blogs pois não consegui fazê-lo no note novo . O segundo presente muito significativo é o buquê que está no vaso. Uma amiga de infância, vizinha até hoje, trouxe as rosas e os verdes de seu jardim para alegrar meu dia. Assim eram as flores presenteadas nos aniversários antigamente, quando as floriculturas ainda não proliferavam as cidades. Fiquei encantada pelo carinho. Obrigada Leila.
Também resolvi presentear meus olhos e repartir aqui essas lindas orquídeas que estavam expostas na cidade e onde fui ver pela manhã.