Histórias de gatos e cães, alguns trabalhos manuais que eventualmente faço e também coisas do coração, família, casa, recordações...
"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."
19 de setembro de 2012
Nino o gato estranho
Sou um gato diferente de todos os outros. Tenho dois anos de idade e moro aqui desde que fiz um mês. Minha mãe, foi embora no ano passado e meu irmão Lelo mora com o Belo, a Kita e a Minina num apartamento no andar de cima, até sacada eles têm. Vou contar um segredo, adoro a Fiapo (Fi) a cadelinha mais idosa da casa, deve ter uns 18 anos, não temos certeza pois foi adotada num abrigo já bem velhinha e fazem sete anos que é parte da família.
Por conta de ser um gato diferente, especial, estou proibido de sair de dentro de casa e não posso morar com meu irmão e os outros porque espanco todos. Tenho algumas manias estranhas, às vezes sem mais nem menos jogo-me no chão e durmo horas na mesma posição e se algum humano encostar, rosno como um leão mas tenho preguiça de arranhar. Dos gatos da casa sou o único que não arranha humanos, nem quando provocam.
Logo que a Griselda (Grisi) apareceu não gostei, mas agora já somos amigos. Tenho ajudado cuidar dela e ensino a brincar. Ontem logo que foi colocado o pano limpinho sobre o sofá, escondi-me por baixo para uma sonequinha, mas Grisi me achou e
adeus descanso.
Ela me convenceu brincar de pegar, às vezes gosto, mas ontem com o barulho do vento e da chuva
gostaria de ter dormido um pouco mais.
Esta imagem foi captada às onze horas da manhã, até a iluminação pública acendeu e os carros trafegavam com os faróis ligados.
Então, sou Nino o gato estranho!
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Nino Branco
18 de setembro de 2012
Presente de longe...!
Quando o carteiro chegou e meu nome chamou com um pacote na mão, tive a certeza que era o presente que havia percorrido três mil quilômetros desde Salvador, Bahia, até aqui.
Sentei-me na cama e iniciei o processo de rasgar papel pois tudo o que é postado via SEDEX vem emaranhado com várias fitas adesivas, impossível não rasgar.
Dentro do papel pardo, embrulhado com plástico bolha, um brilhante papel vermelho adornado com bela fita
e mais plástico bolha por dentro.
E a maravilhosa surpresa que entre papéis e plásticos se escondia, eram estes três lindos gatinhos fixados numa placa de madeira.
O encanto maior ficou pela criatividade de quem pensou no cabide e acertou em cheio quando usou uma perninha de cada gatinho para servir de apoio para os objetos a serem pendurados.
A parede que será premiada com o lindo adorno é a do corredor em frente a porta do meu quarto e da sala grande e visível
a todas as pessoas que entram na casa.
Espero que amanhã uma pessoa que sabe lidar com furadeira venha afixar os parafusos e buchas.
Enquanto isso, os três gatinhos ficarão repousando na minha cama!
Já estava esquecendo o principal, mencionar quem teve a delicadeza em presentear-me, pelo aniversário adiantado. Foi uma das minhas primeiras amigas virtuais, a querida Cris Bortoli.
Obrigada amiga, venha comer um bolinho domingo comigo.
O que são três mil quilômetros quando os corações estão unidos?
17 de setembro de 2012
Esclarecimento
Acontece cada uma quando ela resolve viajar na quinta-feira e retornar apenas segunda-feira, deixando-nos sozinhos, trancados dentro de casa com o computador desligado, a Ana com o encargo de nos alimentar e limpar nossos aposentos.
Querem saber o que aconteceu?
Quando ela ligou o computador e veio aqui no blog ver se haviam comentários naquela postagem onde o Francisco está se refestelando no sofá com a Griselda, eis que meu querido sogro, Rubi comentou que estou parecendo o Cadinho daquela novela...
Que tristeza, sou um gato fiel, não tenho olhos para ninguém,
além da minha musa japonesa Nina.
Perceberam a diferença? Está certo, é sutil mas existe. A principal é que sou um gato e me comporto como tal, até passeio um pouco lá fora (a sujeira do pescoço prova) e não tenho medo de nada. Já o Francisco pensa que é humano, adora perfume e pensa que é filho da Beth, e, olhem bem, ele tem uma lista branca sobre os ombros e mais um detalhe, não somos parentes.
Nina querida, não acredite se teu papai falar lorotas sobre meu caráter. Jamais a trairei.
Pronto, esclareci para que nenhum gato pense que sou algum Cadinho e tente galantear minha querida noiva.
Beijos e ronrons do
Mimi.
Observação:
O gato amarelo metido na primeira foto é o
colega Nino.
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