"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

11 de junho de 2011

Hauskatzen - mudanças no gatil

Beleza, sábado ensolarado, dia ideal para iniciar a adaptação dos filhotes na Hauskatzen.
Foi muito interessante, filhotes sentiram-se em casa, mas os "antigos" gordos ranzinzas ficaram um tanto irritados com os intrusos. Mas, nada além de "fizzzzz, fuzzzzz, grrrauuurrr". Os danadinhos dos pequenos tomaram conta do sofá.
Vejam o Tilli (amarelinho) afiando suas garras para demarcar o território, afirmando ser macho.
Abri a portinhola que liga o quarto branco ao quarto verde, ficando o Chuvisco encarregado de ensinar como passar de um lado para outro.
Chuvisco, lado de cá

Chuvisco lado de lá
Como era preciso ficar junto com os gatos durante a tarde, observando o comportamento, inspirei-me e decidi iniciar a decoração do quarto verde. Pintei alguns gatinhos com material que usava para pintar as caixinhas de madeira, sim, também pinto e adoro fazer engomagem, como nesta caixa de costura
Os gatinhos na parede, receberão retoques e a companhia de flores e borboletas, assim que o tempo e a inspiração permitam.

Durante a pintura, Mimoso fez companhia, como sempre perto dos potinhos de ração.

 Deve ser por isso que está deste tamanho.
Mimoso e eu, início da semana, chuva e gatinhos dodói
Hoje, após repaginada no cabelo, saúde de todos restabelecida e SOL, principalmente sol, adoro.

10 de junho de 2011

Recordações e vermifugação dos gatos


Mimi querido, tomando água na torneira da pia da cozinha no dia 23 de setembro de 2009 (meu níver). Charlise querida amiga, encontrou estas fotos nos seus arquivos e enviou-me hoje.
Mimi já teve seu "post" particular, mas esta foto está muito linda (tirando o pano ridículo na torneira).
E esta, bateu uma saudade imensa da Ursa. Acredito que jamais teremos uma cadela tão amável e discreta como ela. Te amo muito Ursa, mesmo que já estejas na Ponte do Arco Íris, continuas muito viva no meu coração!
Voltando aos gatos, hoje decidi vermifugar todos. Preparei-me psicologicamente para a batalha e iniciei com a Dulce. Falei para ela que iria abrir sua boca e colocar um comprimido dentro e que não queria arranhões porque brava também sei ficar quando o aborrecimento é grande (unhadas e mordidas felinas para mim são grandes aborrecimentos) e com certeza ninguém gosta de me ver tendo "piti". Vou resumir: deu tudo certo, consegui dar os comprimidos para todos, sem nenhum arranhão ou mordida. Acho que é preciso adicionar um item nas "10 maneiras de dar comprimidos a um gato", ficaria mais ou menos assim: 11ª maneira: chame a Beth que ela consegue (céus, acho que não, é muito compromisso!).
Para quem gosta de fotos antigas, acima a linda bebê no carrinho, sou eu no final de 1952 ou início de 1953.
Por hoje é só, estou muito cansada!

9 de junho de 2011

Presente de Grego

Meu Presente de Grego não foi exatamente um cavalo de madeira recheado de homens armados, mas um gato coberto de crostas estranhas.
27 de abril de 2011, mais ou menos 21h, escutei miado junto a porta da sala. Estranhei pois todos os gatos já estavam recolhidos, aguardei um pouco, outro miado. Levantei da poltrona, já um tanto apreensiva, abri a porta e eis o que encontro:
Um gatinho, com a pele quente e úmida, coberto de feridas no corpo todo, as patinhas enormes com crostas ao redor das unhas. Aconcheguei-o junto ao meu corpo e imediatamente começou ronronar. Estava apavorada, andava pela casa para lá e para cá, sem saber o que fazer. Estava quase certa que o problema dele era sarna e queria evitar o contágio dos outros.
Liguei para uma veterinária solicitando consulta e internação até o outro dia. A resposta: "se desconfias de sarna nem traga porque irá contaminar a clínica e estou com alguns "animais de raça" aqui e não posso correr riscos." Então, como já era tarde da noite, ajeitei caminha, areinha, ração e água e o deixei aqui embaixo, na sala da frente.
Pela manhã, no outro dia, levei-o a uma clínica veterinária cujo proprietário cuidou muito bem da minha gatinha Cherry quando teve rinotraqueíte e também fez a cirurgia de retirada das cadeias mamárias da Ursa. Portanto, relativa confiança. Diagnóstico: 
- esse gato não tem sarna, é outra dermatite, farei um antibiótico potente com efeito de catorze dias, daremos um banho com shampoo terapêutico e tudo ficará bem, poderás buscá-lo após o banho.
- mas doutor, não tem perigo de passar a dermatite para os outros gatos? há filhotes na casa...
- não te preocupes não é contagioso.
Deixei-o junto com as mãezinhas e filhotes quando o trouxe para casa. Ficaram amiguinhos, ele até mamou na Mitinha. Nas duas semanas seguintes voltou à clínica para o banho terapêutico. Algumas casquinhas caíram, mas a maioria estava firme como uma rocha no corpo dele. 
Luky deitado sobre os pacotes fechados de areia
Reparem na foto acima, como os dedinhos da patinha dele estão abertos, de tanta sujeira ao redor das unhas. Isto depois de três "banhos terapêuticos". Misteriosamente, comecei sentir coceira, no local onde encostava no corpo uma renda do soutien. A renda recebeu a sentença: culpada. Aí, gatinhos filhotes e suas mamães começaram o coça coça. Pulgas, só pode ser isso. Dá-lhe Capstar para todos e Frontline para segurança. Chão etc. lavados com água e vinagre.
Coceira continuou... em gatos e humana. Ontem, com todo o frio, levantei de madrugada para tomar novo banho com escova e sabonete Protex, esfregando até arder.
Pela manhã, encaixotei o Luki e o Tilli na caixa de transporte e levei-os a outra clínica veterinária. Diagnóstico: SARNA.
Estamos todos medicados, com o que há de melhor no mercado atualmente. Não sabia que já existiam comprimidos de ivermectina para cães e gatos. Pensei que só seria possível aplicar via injetável com risco muito alto de os felinos virem a óbito. Queridos, as mamães e os filhotes, todos receberam um quarto de comprimido, sem espumar, cuspir ou arranhar. Deve ser a presença do Amor a guiar meus passos e minhas mãos aos lugares certos, tanto a veterinária quanto a maneira de administrar a medicação foram nota 10. Ah, eles receberam, assim como as mamães, gotinhas para colocar em pontos nas costas para eliminar ovos e pupas, etc.
Mas, imaginem, fiquei mais ou menos como a Dulce na foto abaixo, querendo fugir...
Mas Dulce, assim como eu, conhecemos nossa responsabilidade e apenas olhamos o mundo lá fora e voltamos para os nossos gatinhos!

8 de junho de 2011

Hauskatzen - Amiga, ou Problema transferido

Amiga e Belo
Esta linda e gorducha deitada na almofada é a Amiga. Coloquei no título "problema transferido" porque foi isso que ocorreu. Certa manhã, quando Beth soltou as primas cadelinhas para fazerem xixi, todas correram em direção a uma caixa de papelão que estava encostada no lado de dentro do muro. Era uma caixa de papelão muito bem forrada com panos, tinha ração para gatos dentro, e QUATRO GATINHOS. Beth ficou desesperada porque ainda estava cuidando do Francisco e Fiona que recém haviam aberto os olhinhos. Como é que iria cuidar de mais quatro gatinhos? Assim que as cadelas entraram, Beth voltou para fora e abaixou-se para ver os filhotinhos e ai, quase pulando em sua cabeça apareceu a mamãe dos bebês. A decisão foi, levar toda a família para a Associação, naquela época já estavam no novo gatil. Os bebês facilmente foram colocados na caixa de transporte, mas a mamãe fugiu. Enfim, bebês já estavam com tamanho razoável e foram para lá. A mamãe gata voltou e aí começou o drama da aproximação, estava arisca e furiosa, arranhou as mãos e mordeu a perna da Beth (ficou bem feio). Mas, foi capturada e imediatamente castrada. Iria para doação mas enquanto estava em recuperação aqui em casa, Beth recebeu a triste notícia que os gatinhos haviam morrido. Imaginem a tristeza aqui. O clima ficou péssimo e foi decidido que nunca mais um gato seria encaminhado para o gatil.
Amiga em recuperação da castração
As pessoas que cuidam da Associação, voluntários ou funcionários são maravilhosos, mas não adianta, gatos abandonados precisam uma  família e não isolamento.
A gata mãe recebeu o nome de Amiga porque todos nós, gatos e humanos da casa, dizíamos para ela que queríamos ser amigos.
Então, a pessoa que deixou Amiga e seus filhotes aqui apenas transferiu seu problema para a Beth e depois da Amiga, aconteceu mais duas vezes. A Minina e o Luki foram deixados da mesma maneira, numa caixa de papelão.
Amiga numa das caminhas da Hauskatzen
Nem parece a mesma gata, está imensa. Ela é muito doce, o pelo parece de seda, mas os filhotinhos não têm retorno. Quem deixou esses gatos aqui, da mesma maneira, com cuidado para não ultrapassar as barreiras do alarme, conhece a família e deve saber que para proporcionar bem estar a todos nós, muito tempo e dinheiro são empregados. Poderiam também vez em quando, deixar um montinho de dinheiro ao pé do muro, seria muito bem vindo.

7 de junho de 2011

Hauskatzen - Onde resgatei 8 gatos

No dia 31 de maio de 2011, postei a história do Belo, mencionando a situação do local onde os gatos se encontravam quando os busquei mas, fiquei devendo fotos do local.O link para aquela postagem é http://coisasepanosdabeth.blogspot.com/2011/05/hauskatzen-belo.html.  Hoje, pesquisando outras coisas encontrei-as:



Como podem ver, condições mínimas de sobrevivência, principalmente no inverno. Descobri também que retirei-os de lá no dia 06 de maio de 2007.
Por maior que seja a dedicação dos voluntários, é impossível manter felinos em tal confinamento. 
Aqui na Hauskatzen eles têm relativa liberdade, mas não têm nem um metro de grama para poderem desfrutar, quando o quintal tem mais ou menos duzentos metros quadrados, com grama, árvores para poderem escalar, sol, sombra, chuva, enfim, o que desejarem fazer. Mas, ainda chego lá, terei o prazer de vê-los descendo a escada para divertirem-se, mesmo que não seja todo o quintal, mas boa parte dele. Sonhar e fazer planos é bom e acredito poder realizar. 

6 de junho de 2011

Hauskatzen - Francisco e Fiona

Francisco e Fiona mamando
 Sobrou novamente para mim, Belo, contar a história de Francisco e Fiona, filhos da Amora http://coisasepanosdabeth.blogspot.com/2011/06/hauskatzen-amora.html o link é esse, a Beth ainda não aprendeu várias coisas sobre blogs, mas se ela para e estuda, não escreve. Vocês sabem, somos 28 gatos, 10 cães e principalmente a vovó Lilly que precisa muita atenção.
Então, voltemos à chegada dos dois pimpolhos na casa. Eram minúsculos, mas graças a outras gateiras que a Beth encontrou no Google, aprendeu como cuidar deles. A veterinária que fez a cesárea na Amora, ensinou um mamazinho que é mais ou menos assim: uma xícara de leite integral, uma gema de ovo, uma colher (sobremesa) de leite condensado e uma colher sopa de creme de leite. Era guardado na geladeira e aquecido só o tanto que eles tomavam na hora. No início, foi com seringa, até conseguir a mamadeira "Pet Nursery" (acho que o nome é esse), vinda de outra cidade porque em Carazinho não tinha. Eles ficavam o dia todo numa caixa recheada com fibra acrílica, coberta com toalhas e, entre as toalhas, era colocada uma bolsa térmica de borracha com água quente. Ao contrário do que diziam para a Beth fazer, dar mamadeira de duas em duas horas, ela só dava quando eles choravam. Dia e noite a mesma coisa. À noite ficavam até quatro horas sem mamar. Depois de mamar, suas bundinhas eram massageadas com algodão e água morna e eles faziam cocô e xixi e depois dormiam novamente. Sempre foram saudáveis.
Close Francisco menor que a mamadeira
Francisco e Fiona "bringando"
Fiona
Francisco
Os dois, mesmo depois de crescidinhos não vieram para a Hauskatsen, ficaram na parte de cima da casa (atelier e quarto da Beth). Pensando que ainda eram bebês, irmãozinhos, ninguém pensou que fariam "outras coisas" além de brincar, até que a barriguinha da Fiona cresceu e o resultado foi esse:
Mimoso, Dinho, Cisquinho e Tarso
Mimoso, Dinho, Tarso e Cisquinho, trinta dias
Parece que aqui é assim, deixam o leite derramar e depois choram, aí não adianta mais. No lugar de duas castrações, foram feitas seis, heheheh!
Quando os filhotes estavam com quatro meses, vieram com a Fiona para a Hauskatzen. Fiquei muito contente porque gostava muito da Amora e considero Fiona minha sobrinha.  O Tarso foi doado e os outros estão conosco.
Francisco ficou com a Beth, ele não aprendeu ser gato, está sempre com ela.
Francisco deitado na janela
Francisco cochichando!
Que beijinho gostoso!
Francisco tomando água de torneira
Todos gostamos de água da torneira, mas Beth deixa só um pouquinho porque devemos evitar o desperdício!

5 de junho de 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente

A Natureza nos brindou hoje, com um dia maravilhoso de sol, céu azul, bastante frio. Foi um presente para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, mostrando que Ela, a Natureza não é má, pelo contrário, é maravilhosa e só deseja ser amada e respeitada!
Mimi lembrou que a importância desse dia, nasceu no séc. XIX  quando um biólogo alemão, Ernst Haeckel (1834-1919), criou formalmente a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, ao propor, em 1866, o nome de ecologia para esse ramo da biologia.
Homenageando o Meio Ambiente, posto a foto da nossa linda araucária, sobrevivente da saga da moto serra, emoldurada pelo arco íris, para mim,  maior símbolo do Amor!


Tirando um pouco a seriedade do post, apresento minha cama com a parceria noturna. É pessoal, partilho a cama com três cadelinhas, um cãozinho e dois gatinhos. Os gatinhos estão fora da foto porque só chegam depois que estamos acomodadas.
Picolo, Fi, Pudim e Bina