"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

21 de maio de 2011

Dicas para gateiros - ração

Hora do jantar
A partir do momento que decidi "contar" quantos gatos aqui residem, parece que os números resolveram multiplicar-se!
Enquanto mal passavam de uma dezena, a alimentação por mais de três anos vinha sendo com uma ração premium. No entanto, a partir do final de 2010, como falei, os números multiplicaram e estão próximos a três dezenas. O pacote de 8Kg que era consumido em uma semana, gradativamente foi aumentando.
Fazem dois meses, a indústria fabricante da ração ficou dez dias sem produzir, alegando mudanças na fábrica. A mudança feita refletiu na ração e alguns dos gatos residentes apresentaram mudança na consistência das fezes. Não era diarréia, porque a quantidade permaneceu a mesma, mas a "qualidade" deixou-me com os cabelos em pé! Não perderam peso, mantiveram as atividades habituais, mas minhas atividades na limpeza complicaram.
Isso, sem falar que o preço do quilo daquela ração varia, de uma loja para outra, entre R$7,00 e 7,50. Reclamei com o revendedor, culpei produtos de limpeza usados no chão, ou borrifados no ambiente, mas não pensei em mudar a ração.
Ocorre que sábado passado, terminou a ração e não encontrei nos revendedores. Fui obrigada a encontrar alternativa. Decidi então testar sábado e domingo uma ração não premium, que adquiri num supermercado. Deu certo, as fezes firmaram e todos comeram sem reclamar. 
Resumo da ópera: os felinos estão alimentados e saudáveis e nossa despesa com ração diminuiu em 40%. 
Mimoso, guardião dos potinhos para ração!
A decisão de estabelecer definitivamente a mudança não foi por impulso mas, procurei lembrar-me como alimentávamos nossos gatos no passado, quando éramos quatro pessoas na casa, com renda muito menor que a atual. Aí, lembrei que minha mãe fazia a "comida" dos gatos consistindo em arroz, aquele "especial" para animais domésticos, baratinho, cheio de impurezas, e, um pouquinho de carne moída de 2ª, sem nenhum grão de ração. Todos viviam felizes, morriam apenas quando havia "surto" de envenenamento ou atropelados (ainda possuíam liberdade de ir e vir).
Concluindo, gatos precisam de alimentação, higiene, caminhas limpas, areia sanitária, segurança na medida do possível, mas principalmente a maior necessidade é CARINHO, TOLERÂNCIA E RESPEITO e a saúde e longevidade serão consequências das três palavras acima!

Mimi esperando alguém abrir a torneira!

Kity mostrando que é quase do tamanho do fogão à lenha!

20 de maio de 2011

Dicas para gateiros!

Inicio hoje com uma pose da lua cheia, fotografada da sacada do meu quarto, como introdução a um assunto que discorrerá sobre "coisas" normalmente não expostas, mas considero úteis para quem têm e ama os gatos. 

Conviver com mais de duas dezenas de gatos, já por alguns anos, trouxe alguma experiência com relação aos hábitos e comportamento dos "bigodes".
Darei hoje apenas um exemplo do que o dia a dia ensinou.
O espaço que delimitei, sem rigidez de quartel, aos gatos, compõe-se de duas peças internas e uma semi externa, algo como um terraço, com três paredes, uma delas com janela ampla e outra parte telada com 2m de altura. 
Fiz tal descrição para dizer, que mesmo o espaço sendo bom não comporta uma bandeja com areia sanitária para cada gato. Assim, algum "cocô" às vezes era depositado em lugares indevidos.
Gatos prezam muito pela higiene, ao contrário do que muitas pessoas pensam.  Eles detestam colocar os pés em areia sanitária com resíduos sujos. Observando-os percebi que alguns tentavam equilibrar-se nas bordas das bandejas, evitando tocar a areia. 
Atualmente, além das bandejas retangulares, encontradas em lojas especializadas, estou usando aquelas bandejas onde é colocada a tinta para pintura de paredes

 e também bacias para pedicure. 
Com o tempo pretendo trocar todas, por essas bacias porque foram as que mais agradaram aos gatos. Penso que o motivo é a separação em duas partes com divisor ao meio e também pela maior profundidade. Aqui está funcionando.
Ah,  para retirar a parte sólida, uso a pá própria para esse fim e para o xixi que aglomera com a areia, uso aquela espátula usada em construções ou pintura. 
filhotes com pouco mais de um mês usando as bandejas

19 de maio de 2011

Panos - Tricô

Mantendo a promessa de postagens diárias, alguns "Panos", tricôs que fiz antes de iniciar os trabalhos em tecido (patch, quilt, patchcolagem)!









Macacão para o Germano (netinho) usar sobre as roupas para engatinhar sem passar frio em Soledade!
Detalhes do macacão
Macacão do Germano

18 de maio de 2011

Cherry!

Cherry
             A linda gatinha da foto é a Cherry cuja história uma parte o Kity contou ontem.

             Tive o privilégio de ter sido escolhida por ela, literalmente, para convivermos por alguns anos. Hoje deixo apenas a imagem. 
             
             O texto virá num próximo post!

17 de maio de 2011

Hauskatzen - Kity

Kity
Vou logo avisando: não participei da tal reunião entre os gatos de cima e nossa cuidadora. Não fui convidado porque estava ausente da casa. Sou um dos três que têm um pouco de liberdade e passo o dia inteiro escondido, aparecendo apenas quando a barriga ronca ou ao anoitecer. Falaram e miaram tanto na tal reunião e não chegaram a um consenso quanto a maneira de referir-se a Beth. Então, como sou o mais velho, decido é Beth mesmo porque "dona" gatos não têm, nossa mãe ela não é, lembro bem da minha e não era humana. Era uma linda gata (sou idêntico a ela) que explicou, logo que nasci, que quando fizesse três meses iria morar noutra casa, onde havia uma gatinha, alguns anos mais velha e seríamos amigos.
No dia combinado, chegaram duas mulheres na casa onde nasci e, tanto elas quanto a dona da casa, afirmaram que eu era uma menina. Santa ignorância, mamãe havia explicado que eu era um gatinho macho, tentei explicar mas as humanas  não entenderam.
Pois bem, chegamos ao novo lar onde logo fui apresentado a outro humano,  Tiago, filho da Beth que também morava na casa.
Estava ansioso, queria mesmo era conhecer a tal gatinha. Finalmente chegou a hora. Fomos apresentados, nome dela era Cherry, siamesa com lindos olhos azuis. Nossa amizade logo ficou evidente, brincávamos, o quintal da casa é imenso, nem precisávamos ir para a rua procurar diversão porque os únicos não humanos da casa éramos nós. Mas à noite não possuíamos permissão para ficar fora. Digamos que até era bom, dormíamos no sofá aconchegados.
Não esqueçam um detalhe: os humanos pensavam que eu era uma "menina". Aí, quando fiz sete meses, veio uma mulher de branco com uma coisa estranha na mão e a Beth pegou-me no colo (com força) e disse que não iria doer. Miaaaaaauuuu... ainda lembro, doeu e sabem o que era? Anticoncepcional! É, não queriam que a "gatinha" eu, tivesse filhotes.
Impressiona essa falta de comunicação que a Beth tinha conosco. Dizíamos para ela que éramos namorados, Cherry e eu, iríamos nos casar e formar uma linda família. Até que um dia, casamos escondido. Até fomos discretos umas duas ou três vezes, mas um dia cansei e mostrei para os humanos que era macho e que Cherry e eu teríamos filhotes sim.
Pois quebramos a cara. Deu tudo errado. Fui castrado, Cherry rejeitou nossos três filhotes, dois iguais a mim e um igual a ela. Como a Beth ainda não sabia como criar bebês gatinhos recém nascidos, em menos de uma semana, os três filhotes, passaram para a Ponte do Arco Íris.
Vou pedir para a Beth contar a história da Cherry porque algumas coisas que aconteceram não entendi direito, então deixo prá ela essa parte.
Sou um gato bem grandão, minhas patas são enormes e quando pegam de jeito em alguém, marcas ficam. Contarei só uma das minhas travessuras: estava deitado sobre o encosto de uma poltrona e a Beth chegou com aquela mania besta dos humanos, agarrando, beijando, fazendo nhemnhemnhem. Pois dei um tabefe na cara dela a alguns milímetros do olho. Mas, como minha pata é grande e pesada ela ficou com o olho e a face toda roxa, parecia que algum humano a havia espancado... ehehehmiaumiauheh... sabem que até fiquei com pena, porque isso aconteceu num sábado e segunda-feira ela precisou trabalhar (ainda era advogada). Imaginem as explicações... para o olho roxo!
Atualmente o que mais gosto de fazer é passar o dia embaixo do carro, no pátio da casa e à noite, quando a Beth chama para dormir, apareço e desapareço entre os pneus e ela chega ajoelhar-se no chão para tentar me pegar. Pior é que se ela alcança meu rabo, é por ele mesmo que puxa até que consiga me conter. É muito engraçado, evidente que não ficarei fora à noite, não sou bobo, tenho minha cama confortável (sobre o forno elétrico), mas adoro fazer a Beth de boba!
Lembrei que ela escreveu um post, dia 4 de março, dizendo que estava esperando eu resolver entrar. Naquele dia fui mau, fiquei até depois da meia noite embaixo do carro.
Dizem que sou preguiçoso, mas dei o primeiro passo (texto) para as histórias de gatos, escritas por gatos.

16 de maio de 2011

Hauskatzen (gatos da casa)

HAUSKATZEN

imagens Scrapologie
Hoje fizemos uma reunião, os gatos da casa e eu. Após muitos miaus, ronrons, rosnados e algumas palavras, chegou-se a seguinte conclusão:
1- Alguma coisa deverá ser postada no blog todos os dias, mesmo que seja apenas uma fotografia;
Kity
2- Não tenho tempo para fazer isso e portanto os gatos decidiram que irão auxiliar, contando suas histórias;
Francisco mamadeira
3- A escolha das fotos para postar, quando os felinos estiverem com "preguiça", ficará por minha conta.
céu de outono 2011
4- Para não confundir os leitores, sempre que um gato escrever, no título deverá constar "Hauskatzen";
5- Permanecerei com a parte dos "Panos" até porque tendo auxiliares para escrever, sobrará mais tempo para trabalhar, sempre supervisionada por um felino.
Francisco supervisionando
 Poderei também, vez ou outra. escrever algo "nada a ver" com gatos ou "Panos" com a condição de passar por Assembléia Geral Extraordinária, onde será lido o texto e deliberado por publicar ou não!
Censura!