"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

23 de março de 2013

Gatos, seres difíceis

Os gatos aqui acolhidos e hoje residentes não têm permissão para sair do quintal e alguns não saem nem para o quintal porque escalam muros e cercas e fogem. Já escrevi sobre isso várias vezes.
Pois bem, o Nino, gato muito especial, lindo, amarelo e branco, castrado (como todos) não permito que saia de dentro de casa porque foge e é muito complicado fazer com que retorne.
Hoje, ele conseguiu uma brecha e saiu pela janela do atelier na parte de cima da casa, pulou na marquise
 e da marquise para o chão.
Há pouco, ouvi miados de dois gatos, saí e um deles era o Nino. O outro, de uma vizinha próxima. Estávamos as duas, na esquina cada uma chamando o seu e os dois no pátio da casa de outra vizinha, fazendo de conta que não nos conheciam.
Joguei um potinho plástico no Nino e o outro gato fugiu em direção à sua casa e o Nino atravessou a rua, berrando como se o estivessem torturando. Entrou num quintal e sumiu.
Por que estou relatando isso?
Simples, quando a turma de gatos foi se formando, foram castrados e a ideia era deixá-los livres para irem onde bem desejarem. Minha parte como cidadã estava sendo feita, dando abrigo, ração, castração, evitando assim a procriação desenfreada. 
Para evitar que pessoas que detestam gatos dessem mais um passinho ao inferno, envenenando-os, terminei  impedindo a grande maioria sair para viver a vida como gatos, ou seja em liberdade.
 Sei que muitos lerão o texto e puxarão teorias estereotipadas e plagiadas para dizer que gatos não podem andar na rua, que os humanos são maus, que quem ama cuida, etc., etc., etc.
Pois estou farta de arriscar quebrar uma perna ou braço, tentando segurar gatos que insistem em procurar aventuras.
Assim como chegou o dia em que precisei deixar meus filhos saírem de casa em busca de seus sonhos, famílias e realização profissional, deixarei a partir de hoje, os gatos que assim desejarem, buscar a liberdade. Gatos são extremamente inteligentes e sabem que aqui tem cama quentinha, ambientes ensolarados, ração de primeira linha, carinho e uma ama à disposição. 
Acidentes e crimes acontecem, 
sendo as vítimas humanas ou animais.
As três gatas que possuem madrinhas, a Minina, Mabel, Griselda e o Lencinho não farão parte do grupo dos "liberados" até porque Minina e Mabel nem desejam sair, Griselda sai comigo para comer graminha e fica satisfeita e Lencinho não pode sair porque é completamente surdo.
A gata na imagem abaixo, também adorava andar na rua até que (aqui conto) numa de suas saídas, demorou meses para retornar . Hoje podem ficar portas e janelas abertas que a Mitinha prefere ficar tranquila no cesto, ou em alguma cadeira. O máximo que faz, é sentar no parapeito da janela da sala para tomar sol mas desde que retornou, nunca mais saiu em busca de aventuras.
 
Enquanto escrevia saí mais três vezes tentando colocar o Nino para dentro e não consegui.
Agora, vou fechar a casa e quem está dentro não sai e quem está fora não entra.

20 de março de 2013

Sou gateira mas...

Sou gateira mas quem  me levou no primeiro dia de outono, 
chovendo, vestir capa e calçar botas,
 ir até uma loja 1,99,
 comprar duas bolinhas com patinhas?
Lógico que não seriam os gatos pois esses adoram uma chuvinha para ficar cochilando no sofá, nas gavetas e caixas.
  Por falar em caixas, vejam a preciosidade que encontrei ao retornar da loja onde comprei as bolinhas.
Uma linda caixa, forte e grande.
Aqui as bolinhas sendo entregues aos presenteados:
JULICA E JILÓ 
mais Julica que Jiló porque ele, além de apanhar dela,
prefere brincar com objetos inusitados, como esses óculos. 
 A caixa, recolhida em frente a uma loja, já devidamente
colocada no lugar, sendo inspecionada pelos
 novos proprietários que nem preciso dizer, adoraram. 
Então, mesmo sendo gateira e não gostando tanto de cachorros, saí sob chuva em busca de distração para os cães filhotes pois não puderam brincar no quintal.
Fiz isso pelo bem das portas e paredes que estavam sendo roídas e também porque a Julica estava usando o Jiló como brinquedo, arrastando-o pelas orelhas. 

19 de março de 2013

Gatos e tildas

Para quem sabe que viajei confesso, a viajem foi frustrante no aspecto turístico e na busca de casa na serra.
Choveu, choveu, choveu, choveu e eu fiquei com a cara da
Griselda sentada no armário onde guardo os possíveis recicláveis. 
 
 Ao retornar, como ainda chovia e o outono já está dando as caras,
os gatos estão cada dia mais juntinhos, aconchegados no velho sofá.



 Os dias em NH não foram totalmente ociosos, pois fiz exames médicos de controle. 
As análises do sangue dizem que estou com a saúde perfeita e o resultado da tomografia certamente dirá a mesma coisa.
Além da saúde, cuidei também da mente tricotando casaquinhos para tildas.
 Detalhe, não tinha nenhuma boneca comigo,
 apenas levei um molde
 de jaqueta jeans e sobre ele tricotei.
 As mangas terminei já em casa
 e a montagem e detalhes em crochê também.
Gostei da brincadeira e pretendo fazer outros. Um segredinho:
Antes do verdinho fiz um azul mas o ponto não favoreceu e ficou muito apertado, será desmanchado.