"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

28 de maio de 2011

Hauskatzen - Aposentos

Pedi licença para os moradores da Hauskatzen, para mostrar as adequações, feitas no local para "conter" os gatos e, também alguns alguns móveis, que foram adaptados para servirem de caminhas.
Autorização concedida, cá estou para repartir com vocês.O investimento em $$ foi a tela e portões o restante estava fora de uso e agora está sendo muito bem aproveitado.
grades com mais de 2m de altura
tela sobre as grades
 A idéia da tela sobre as grades era para evitar que os gatos passassem ao outro lado (para segurança deles). Assim tinham os aposentos da parte de cima, a escada e o corredor lateral para sentirem-se "um pouco" livres. Parece que todos entenderam que era para seu bem e permaneceram no local delimitado, com exceção do Lelo e do Lindo que continuaram saindo. Lelo anda mais caseiro, mas Lindo foi atropelado e morreu.
Estava tudo indo bem até chegar nova moradora no prédio ao lado e infelizmente "avessa" à gatos, tendo inclusive ameaçado envenená-los, na ausência de providências que impedissem a passagem para o outro lado. 
Providenciei a colocação de tela e portão na área externa da Hauskatzen, restringindo muito o regime "semi aberto" dos gatos.

 A escada e o corredor estão proibidos, menos para o Lelo e o Mimoso, que escalam o portão e descem do outro lado sem o menor problema.
escada proibida

Mimoso descendo no lado de fora do portão
 Mimoso contenta-se em sentar sobre o pilar do portão, ficando horas observando o movimento, mas não pula para fora.
Mimoso
Duas peças internas da casa atualmente são "propriedade" dos felinos. O quarto verde, inacabado, é onde
estão alojadas à noite (durante o dia a preferência é meu quarto e sacada) Mitinha suas filhas, Luki e Dulce com suas duas filhotas.
O quarto branco, com saída para a sala externa acomoda Belo e sua turma!

O banco de madeira, antiga caixa de lenha, serve para guardar as mantas do sofá, toalhas e capas de almofada dos pets. O buraco da chaminé, serve de esconderijo para os brincalhões:
Minina
As cômodas antigas, esta (foto acima)  fazia parte da mobília do quarto que ganhei quando fiz 14 anos, são perfeitas para acomodar os gatos e esta, abaixo era do quarto da filha.
Na cômoda rosa que está na sala externa, semi aberta, três gavetas são camas e uma parte destinei para guardar materiais usados várias vezes ao dia.  
Também nesta área fica o sofá, muito disputado no inverno pois o local é o mais ensolarado da casa.

Amor, Tolerância e Respeito

27 de maio de 2011

Estamos assustados! Hauskatzen Kity

Estávamos tranquilos, descansando, lindo dia ensolarado quando Beth chegou da rua com nossa ração e areia. Estava com um jeito preocupado, parecia triste. Então, ela sentou conosco e contou que uma amiga gateira ficou sabendo que muitos gatos e cães estão sendo envenenados aqui em Carazinho. Na casa da amiga gateira morreram cinco gatos. Numa rua, famosa na cidade, paralela a principal avenida, a rua Venâncio Aires, foram mortos muitos gatos e cães dentro dos quintais das casas. Um dos veterinários que atendeu alguns dos animais comprovou tratar-se do MALDITO CHUMBINHO.
 Quando será que humanos entenderão que não é cometendo crimes que irão resolver o problema da superpopulação de animais? Castrem-nos por favor. 
Senhores governantes, sei que a grande maioria deseja que o Brasil tenha muitos habitantes, preferencialmente nas periferias das cidades, pois são fáceis de manobrar com "Cestas", "Bolsas", "Casas" que qualquer "assoprão derruba, e outros "agradinhos" na época de campanha política, então não adianta falar em controle de natalidade para os humanos. Mas nós, gatos e cães não votamos e não podemos, influenciar quem vota. Quando falam em "grande mortandade" de animais de estimação tenho vontade (eu Kity) de pedir para um piloto amigo meu, pegar seu avião agrícola, encher de veneno e despejar sobre os humanos. 
Oh! que horror! devem estar dizendo alguns, assim morrerão pessoas boas também! Sim, morrerão, mas e nós animais domésticos que somos pacíficos SEMPRE, porque somos sacrificados por humanos maus?
Nós, gatos, às vezes arranhamos ou mordemos humanos, mas, apenas quando nos agridem. Não conheço nenhum colega felino que fique sentado num muro, esperando para pular na cabeça de um humano. Mesma coisa os cães. Quando um cão ataca é porque algum humano irresponsável não teve o devido cuidado.
Precisa ser muito mau para envenenar animais. É crime premeditado. 


O/A malvado(a) compra, outro malvado, tão criminoso quanto, vende (comercializar chumbinho é crime no Brasil) e aí o malvado comprador, vai para casa, coloca o veneno num alimento atrativo para nós, espera anoitecer e sai sorrateiro distribuindo a maldita "isca".
Pela manhã, os humanos bons acordam e iniciam-se as cenas de terror: gatos mortos aqui, cães mortos ali, alguns ainda agonizando. Aí aparecem as  crianças prontas para ir à escola, deparando-se com seus companheiros ali imóveis os pais tentando esconder a cena, mas não adianta, elas choram porque sabem que o gatinho ou o cãozinho não voltarão mais.

26 de maio de 2011

Gatos adotados "em massa"!

Gatil do Abrigo
Antes de serem postadas as histórias "Hauskatzen" a serem escritas pelos gatos "de cima" darei algumas informações sobre a situação deles antes de aqui chegarem.
Em maio de 2005 adotei oito felinos, adultos e filhotes, em péssima situação de saúde. Estavam num gatil improvisado, nada a ver com a foto acima. Alguns que não pude resgatar no gatil improvisado foram alojados no gatil da foto.
Dos oito que resgatei, alguns não resistiram, mesmo sendo acompanhados por veterinários e medicados.
É muito difícil em abrigos, públicos ou privados, manter gatos. Os cães suportam melhor o confinamento. Gatos são muito suscetíveis ao frio e calor extremos que são comuns aqui no Rio Grande do Sul. Não suportam viver em lugares pequenos onde o sol não brilhe.
Mais uma explicação, porque "gatos de cima".
Casa recém construída, em 1946


Casa hoje
São assim denominados porque a casa é um sobrado e eles ocupam três peças da parte de cima. Junto com os que resistiram desde 2005 residem outros tantos que também contarão suas histórias.

Belo um dos resgatados do abrigo
Abstenho-me de colocar fotos dos gatos, recém chegados, porque o olhar de um gato abandonado dói no fundo da alma e gateiros não precisam ver imagens dolorosas. Quem nunca viu, é só dirigir-se a um abrigo para animais abandonados, comprovar o que digo e se não puder adotar, colabore com ração, dinheiro ou outra coisa que os bichinhos necessitem.
Pensando bem, colocarei uma foto. A do Lindo, irmão do Belo que, mesmo depois de alguns meses aqui, ainda permaneceu com o olhar distante, procurando seu passado. Belo e Lindo acredito que tinham mais ou menos seis meses quando aqui chegaram.
Lindo 

25 de maio de 2011

Hauskatzen - Ruby

Boa noite, sou o Ruby. Estou aqui porque fui ameaçado por Kity e  Mimi e, se não escrevesse hoje eles iriam me espancar. 
Nasci numa casa muito longe da casa da Beth e fui abandonado junto com um maninho, ainda éramos bebês, num terreno baldio. Uma tia bem legal nos encontrou, era inverno, levou para a sala da casa, estava quentinho tinha fogo na lareira. Ela arrumou uma caixinha com panos limpinhos, deu leitinho que mal sabíamos como tomar, mas a fome era muita e conseguimos. Aí começou o problema, nossa barriguinha começou doer e fizemos cocô no tapete da sala da tia. Ela deve ter pensado que gatinhos bebês não fazem cocô porque não mostrou onde poderíamos fazer e também não fez como nossa mamãe fazia.
A família decidiu que não nos queria mais (acho que foi porque sujamos o tapete) e então, vi que telefonaram para algumas pessoas, para nos adotarem, mas ninguém nos queria. Por fim, alguém deu o telefone da Beth e ela logo chegou para nos buscar. Nosso destino deveria ter sido a ACAPA, mas depois que um gatinho chega na casa da Beth é quase impossível sair. Logo recebemos nomes. Mais uma vez, Beth pensou que éramos meninas e meu nome foi por algum tempo Safira e do maninho Katina. Depois, quando descobriu que éramos meninos o meu foi mudado para Ruby e do maninho Katino. Perceberam que falei "éramos", no passado? Pois é, o maninho Katino um certo dia resolveu ir embora e, mesmo castrado sumiu no mundo.
Sou muito sincero então confessarei: não gosto de posar para fotografias como o Kity e o Mimi. Prefiro não expor muito minha silhueta! Sei que sou lindo, meus olhos encantam a todos. Tenho um jeito de bebê e então sou obrigado a "unhar" qualquer gato que se aproxime para impor respeito. Coitada da Beth, ela tenta conseguir foto minha tomando água, sou diferente do  Mimi que toma água da torneira, prefiro a água no pote, mas tomo com a mão (pata). Se um dia ela conseguir, colocará aqui no blog.
Gostaram da foto? Adoro essa. Estou deitado sobre o Mimi, sou o "gato dominante". Aqui é muito legal,  convivemos numa boa, gatos, cães e humanos (nessa ordem).

24 de maio de 2011

Oh! Quanta Preguiça!


Como assim, preguiça? A foto acima mostra que Beth trabalhou bastante hoje. Pois é, hoje deveria estar aqui o Ruby  contando sua história, mas ele está muito cansado de andar de um sofá ao outro, então eu, a Nausy (sou uma cadelinha) resolvi ajudar a Beth porque ela está costurando alguns "panos" para uma feira que acontecerá em junho, em benefício dos nossos amiguinhos que moram na ACAPA (Associação Carazinhense de Proteção aos Animais). Passamos a tarde toda com ela no atelier, vejam nossa pose sobre o baú:
Nausy mostrando a língua e Fi espiando, sentada sobre o Nino Mancha
Deixarei algumas fotos dos residentes de quatro patas, todos na maior soneca, contagiante, sem vacina, único remédio é dormir...!
Nino Lelo e Minina

Kate Lu

Minina

Fi e Ruby

23 de maio de 2011

Hauskatzen - Mimi

Estou hoje aqui para contar minha história na casa da Beth.
Aqui cheguei, como a maioria dos gatos da casa, colocado para dentro do pátio da casa por alguma pessoa conhecedora do carinho que a Beth tem pelos gatos. Mas, fui colocado num lugar um pouco complicado: o Bambam, cachorro da família foi o primeiro a me encontrar mas, a Ana, "fiel escudeira" da Beth salvou-me dos dentões e aqui estou, reinando com os demais.


Assim como o Kity e o Ruby, sou privilegiado com semi liberdade, devendo entrar à noite. Mas, isso não me preocupa pois prefiro ficar dentro de casa. Meu hobby é sentar no pilar entre os portões, principalmente à tardinha, quando várias amigas e amigos humanos passam em frente e trocamos carinho. Sabem que algumas pessoas param o carro em frente à casa, descem e vêm bater papo comigo? É, parece mentira, mas palavra de gato, é verdade.
Outra "atividade" que muito me agrada, é tirar cochilo dentro do carro.
Quando é muito quente costumo ficar "espalhado", com as patas espichadas sobre algum móvel.
 Não gosto do calor. Prefiro o aconchego do lar e vez em quando, se estiver frio, aceito colo da Beth para agradá-la.
Quando chove, fico dentro de casa e até uso a caixa de areia sanitária, mas prefiro o jardim para minhas necessidades (às vezes arrisco o jardim dos vizinhos). Mas, voltando à chuva, acho muito engraçado um objeto que a Beth usa para sair quando chove. Dizem que o nome é guarda chuva, mas não sei onde ele guarda a chuva porque está sempre vazio. Coisa de humanos. Fiz pose junto a ele para comprovar o que falei.
Ah, ia esquecendo de contar que detesto tomar água em "potinhos". Escolhi a torneira da cozinha para matar a sede. Às vezes preciso ficar sentado um bom tempo até que algum humano perceba e abra a torneira.
Sou muito amigo de todos. Gosto de humanos, de gatos e também das "focinhos" com quem convivo mas, minha preferida, que ajudei cuidar depois de uma cirurgia (sou eu o gato deitado no sofá)  era a Ursa que está na Ponte do Arco Íris correndo linda e feliz!
 Deixo um recado para os humanos: Quem não gosta de gatos, está exercendo um direito, mas por favor, respeitem e tolerem a nós gatos e também as pessoas que nos amam e protegem!

22 de maio de 2011

Domingo

Meus dias, quase todos, são domingos!
Já os domingos de todos, faço-os diferentes.
A lida é toda minha, limpar, lavar, cuidar, alimentar são meus compromissos.
Mesmo assim, estou aprendendo gostar dos domingos, embora  num passado recente, considerasse o pior dia da semana.
O dia hoje foi lindo, a roupa lavada secou ao sol, muito bom o cheirinho de roupas secas sob raios solares.
À tarde, optei por um rápido cochilo, sem companhia de bigodes ou focinhos. Mas, ao despertar eis a cena, no cenário da minha cama.
Mitinha e seus bebês, deitados ao meu lado. Devem ter chegado sorrateiros, com a delicadeza que lhes é peculiar e aconchegaram-se junto a mim.  Bom que a câmera estava ao alcance da mão e os pude captar, um pouco desfocados, mas aí estão mamãe Mitinha, suas duas filhinhas ainda sem nome e o filhinho amarelinho, Chilli!


A tarde reservou mais cenas dignas de publicação: Germano, neto amado, com oito meses, iniciando a exploração do ambiente por seus próprios pés e mãos.
Muito bom passar momentos agradáveis com a família!