"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

16 de agosto de 2011

Hauskatzen - Cuidando de Doentes

Fiz hoje um comentário no blog Ao Pé do Fogão, que rendeu um pós comentário da dona do blog, lembrando o caso de uma das gatinhas da Hauskatzen, a Zóio que aqui chegou com um olho fora da órbita ocular, sangrando e diagnosticado por veterinário como sendo necessária a remoção do olho e sutura das pálpebras. Queria deixar a Zóio, além de cega, feia! Ah, não deixei. Se não curasse lavando com chá de calêndula (santo remédio), haveria de encontrar algo que a deixasse com aparência boa. Conversando com uma amiga veterinária, num almoço, contei o ocorrido e ela sugeriu que usasse Epitezan (humano). Não sei se foi o chá, o Epitezan ou o carinho, sei que Zóio está com seu olho perfeitamente dentro da órbita. Valeu a lembrança Cris.

Pegando carona no "caso Zóio", pensei em comentar novamente o "caso Belo". 
Esse foi o seguinte: desde sua chegada aqui em casa, com Zóio e mais meia dúzia, todos adultos, foi meu preferido. Mas, certo dia resolvi viajar por menos de uma semana, deixando todos aos cuidados da Ana, minha escudeira. Quando cheguei, tarde da noite, não abri a Hauskatzen para não causar tumulto. Então pela manhã, quando fui servir a primeira refeição dos gatos, percebi que Belo havia perdido muito peso. Ofereci a ração, ele não aceitou; água também não. Chamei Ana e perguntei se havia notado algo diferente com Belo e ela disse que não. 
Veterinários de Carazinho, perdoem-me. Mas, nenhum de vocês é especialista em gatos então, fui para a internet pesquisar. Os sintomas e a pesquisa deram o diagnóstico, lipidose, o motivo, estresse devido minha ausência e falta de carinho, prognóstico, ruim, tratamento, hidratação e alimentação.
Esqueci diagnóstico, prognóstico e motivo, passando então ao tratamento. Muito carinho, soro caseiro com seringa, na marra nos primeiros dias, durante o dia no mínimo a cada hora, a noite um pouco mais espaçado. Na primeira semana foi apenas soro caseiro e carinho. Ele não parava em pé, mal abria os olhos, estava apenas pele  e ossos e as mucosas pareciam lambuzadas com gema de ovos caipira de tão amarelas.
Certamente alguns leitores irão escabelar-se, chamar-me de cruel e insensível. Mas, podem deixar seus cabelos no lugar porque Belo está mais belo que nunca, deve estar pesando em torno de seis quilos.


A partir da segunda semana, quando ele já aceitava o soro na seringa, passei a diluir ração molhada em água e continuei dois ou três dias oferecendo na seringa. Depois na colher, ele lambeu e, daí a comer normalmente foram menos de vinte e quatro horas.
Não pretendo dizer aqui que veterinários não são necessários mas, com os meus gatos e cães, prefiro seguir a cartilha antiga, sem medicamentos sofisticados e picadas dolorosas, deixando para os doutores, as castrações. 

3 comentários:

  1. Beth, me apaixonei pelo teu blog ele é encantador!!! Realmente é difícil encontrar pessoas que tenham muitos animais, é bem interessante a troca de experiências por que assim podemos aprender coisas novas para melhorar a vida da nossa filharada.
    O meu blog tem sim a opção seguir, vou dar uma olhada nas configurações talvez eu tenha desativado sem querer, e seja muito bem vinda!
    beijos

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  2. Eu também só levo ao vet quando é muito necessário. Os meus já estão velhinhos e tiveram poucos problemas sérios.
    O Belo é realmente lindo ! Felizmente a Zóio não perdeu o olho mas esse nome...podia ser mais bonitinho, né ?
    Quando eu viajo a turma também faz greve de fome...
    Beijos
    Laís

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  3. Que gatão lindo o Belo; merece o nome! Acredito muito na intuição e sensibilidade das "mães de gatos"; muitas vezes conseguimos identificar melhor que os veterinários o que há de errado com nossos bichanos, ou a melhor forma de tratá-los. Quando tive um problema "em grupo" no mês de março, o próprio veterinário deixava certas decisões por minha conta. Vou dar um exemplo: uma das gatinhas (Fofinha) é muito arisca e tem pavor de injeções; o vet se colocou à disposição para aplicar-lhe antibiótico, mas o problema parecia ser viral (segundo ele mesmo) e não infeccioso. Optei por não fazê-lo, com receio de que se tornasse tão arisca que não me permitisse mais alimentá-la de seringuinha, como estava fazendo. Felizmente foi a opção certa e ela se recuperou e atualmente está linda e gordinha de novo. Beijos

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