"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

13 de setembro de 2011

Diário de Viagem (parte 2) outra parada imprevista

Para sair do "turismo rural forçado" duas eram as opções: voltar para casa (jamais) ou percorrer até 400km por conta da seguradora, em táxi. Optamos pela segunda. Estávamos a menos de 300km de Pelotas, RS e lá providenciaríamos a locação de um carro.
Não havendo outra solução, talvez o veículo acima precisasse ser acionado!
Assim como nós saímos de Soledade, minha filha e esposo saíram de Porto Alegre. Coincidiu que eles chegaram em Pelotas pouco antes de nós e como já estávamos conectados com os celulares, solicitamos que  providenciassem a locação de um veículo para prosseguirmos a viagem.
Esquecemos de um importante detalhe: era 7 de setembro, feriado nacional e nada estava aberto, nem locadoras de automóveis.
Lugar no carro da filha apenas para o filho, nora e netinho, em razão da cadeirinha de segurança e bagagens.
Então, vovó ficou em Pelotas, aguardando o único ônibus que ainda tinha vago um único lugar, com destino à Punta Del Este no Uruguay.
Ficar na rodoviária, em cidade estranha, por mais de oito horas, concluímos ser muito cansativo. Então, na própria rodoviária indicaram um hotel, onde  poderia descansar, até a hora de embarcar. O quarto era isso que aparece na foto acima e um minúsculo banheiro. O cheiro de naftalina era praticamente insuportável. A cama, mesa de cabeceira e mesinha eram todas forradas em carpete na cor chumbo, parecia uma tumba. (Mas, o destino do PRIMEIRO cachorro foi pior. Quem leu o post anterior entenderá e para quem não leu, explico: o incidente na estrada foi provocado por um cachorro enorme que surgiu na saída de uma curva. Batemos nele e passamos por cima. A frente do carro e boa parte da mecânica restaram avariadas.)
Parênteses fechado, segue o passeio. O sol brilhava lá fora e liberta de mala e bolsa, apenas com documentos, pouco dinheiro e câmera, caminhei pelos arredores do hotel. Fui informada de que aquela localização era  espaço de preservação cultural e patrimonial da cidade. Abaixo um lindo casarão restaurado, imagino a pompa das recepções ali realizadas no passado.
Aqui a lateral do casarão.
Esta é uma igreja anglicana, muito linda, não sei o que é a vegetação que a recobre, mas é maravilhosa.
Daqui parecem sair todas as ramificações que vão até a lateral do prédio.
O Mercado Público está sendo restaurado.
Essa torre encontra-se no pátio interno do Mercado.
Às 23 horas, embarquei num confortável ônibus leito da empresa TTL, com direito a duas refeições e, vale destacar, melhores que as oferecidas nos aviões.
A chegada em Punta Del Este, foi às seis horas e trinta minutos da manhã do dia oito de setembro, vinte e quatro horas após a saída de Soledade.
Continua amanhã!

7 comentários:

  1. Essa viagem foi uma aventura em todos os sentidos, teve até a parte cultural de conhecer uma nova cidade e mostrar um pouquinho pra gente ! Que delícia viajar com toda a família ! Eu adoraria ! Estou ansiosa pra saber sobre o resto da viagem, vamos aguardando...
    Beijos
    Laís

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  2. No post anterior havias falado em um imprevisto, mas não sobre a história do primeiro cão. Caso soubesse eu nem haveria brincado sobre o assunto. Tua viagem iniciou bem tumultuada mesmo. Pelotas eu conheço bem; é nossa cidade vizinha, com o mesmo tipo de colonização: portuguesa. Também temos muitos prédios antigos e históricos por aqui, mas não quiseste me visitar... Aguardo ansiosa o próximo capítulo! Beijos e lambeijos mil
    P.S. Li no blog da Marília tuas notícias sobre o Vitinho; sinto muito.

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  3. Laís, realmente foi muito agradável estar alguns dias reunida com a família, fato que raramente ocorre.

    Gisa, ontem escrevi um enorme pós comentário, mas o blogger deletou, onde falei que deves ser uma ótima advogada pois percebeste a falta do primeiro cachorro. Foi proposital, queria ver se alguém repararia. É, o Vitinho está testando até onde vai minha persistência.
    Beijos.

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  4. Bet desculpa mas sem querer li no blog da Marilia que estas aflita com o Vitinho que é que ele tem,para os veterinários dizerem que não há nada a fazer...mas por acaso ele já atravessou a ponte do arco ires..como podem dizer uma coisa dessa ,sempre há algo a fazer..
    Beijinhos e turrinhas da
    Graça e Kika

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  5. Beth querida, desculpe minha ausência, acabei me distraindo, não vi suas postagens, estava morrendo de saudades, louca para saber as notícias da viagem. Aventura familiar, bom passar esse tempo com eles, curtindo bastante, mesmo com os contratempos, deve ter te deixado aflita. Por outro lado, nos proporcionou fotos e narrativas especiais, só lamento pelo primeiro cão.

    Muito triste com a notícia do Vitinho, me afeiçoei a ele, imagino o quanto você está triste, ele é tão especial!!! É difícil vê-los sofrer, mas ele está recebendo tanto amor e cuidados, é o conforto, porque longe de você nem gosto de pensar o que passaria. Muita força, minha amiga.

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  6. Meninas, num dos posts que fiz hoje, 14/09, dou notícias do Vitinho. Acho que ele sentiu minha falta e por isso recusou-se a comer. Examinei o palato dele hoje e não tem nenhuma ferida, então deve estar recusando a alimentação por não sentir o cheiro. Mas, continuo na batalha e ele como todos os outros são muito importantes!
    Agradeço aos comentários.
    Beijos.

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  7. No final os problemas resolvidas, a viagem ficou bem interessante...a igreja é realmente linda! Que bom que você lembrou de levar a máquina no teu breve passeio...

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