"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

2 de maio de 2013

Tarde no parque e crueldade contra animais

Tarde perfeita, neto e filho esperando na rodoviária, fomos ao parque, onde o pequeno divertiu-se muito no pula pula, no carrinho, na charrete e eu muito feliz em ver a alegria e inocência do nosso Pintinho.
Depois de algum tempo, preparando a retirada estratégica, sem choros e teimas, paramos na academia ao ar livre, onde o neto brincou conosco nos aparelhos, até que apareceram dois meninos com idade entre 10 ou 12 anos, um dos quais trazia nas mãos um pequeno pote plástico com algo dentro, que à distância não dava para ver o que era. Até que o potinho foi aberto e de dentro saiu um ratinho.
Aproximei-me para ver e perguntei ao menino:
- Compraste?
- Não, ganhei num jogo.
- Tu sabes como cuidar desse animalzinho?
- Sim, eu tinha criação deles, mas os gatos mataram e aí matei os gatos...
Afastei-me pasma, meu filho não reparou mas passei mal, fiquei tonta, afastei-me mais para ficar o mais longe possível da criatura que, se com dez anos faz isso, o que fará aos quinze?
Ah, Schopenhauer, infelizmente ontem fiquei frente a frente com um menino que não tem nenhuma compaixão por animais e consequentemente, a não ser por razões que não vislumbro, tornar-se-á um adulto sem bondade de caráter.
E, crueldade não é apenas "matar gatos", mas também colocar peixes em minúsculos aquários, pássaros em gaiolas, cobras em viveiros e cachorros em correntes, como bem demonstram as imagens abaixo. 
Voltando ao menino que "ganhou num jogo" um ser vivo, questiono primeiro, como é que a um menino é permitido apostar em jogos de azar, num parque de diversões instalado dentro de um Parque de Exposições, um dos maiores e mais lindos do Rio Grande do Sul? E, como se permitem animais como prêmios?
É dessa maneira que se deseja cidadãos decentes para o Brasil no futuro?





12 comentários:

  1. eu li Beth, e fico realmente espantada com essas coisas... tentamos de todo jeito mostrar para as pessoas o caminho da bondade, mas elas insistem em não trilhar... e quem sofre são os pobres animais, anjos de quatro patas que só nos dão amor... eu amo meus bichos e uma delas a Zeldha Maria, que fui buscar ai em sua casa... e realmente não sei viver sem ela.... bjo amiga querida.

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  2. Beth... o comentário não foi anônimo... é que eu não consegui postar de outra forma... Cristina Belletti.

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  3. Que coisa horrorosa essa atitude dos meninos, mas é assim que se formam pessoas sem compaixão, sem amor e respeito pela vida. O que esses pais estão ensinando aos seus filhos?!
    É uma pena vermos essas atitudes.
    beijos

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  4. Que coisa isso,heim? Achei que isso fosse proibido! Pena! beijos,chica

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  5. É muito feio mesmo criança mal educada, birrenta ou que maltrata animais. Mas ainda vejo esperança: conheço muitas crianças das quais eu queria distância, e que hoje se tornaram amantes dos animais, muitas vezes até se arrependendo profundamente dos atos praticados no passado! Às vezes acontece!

    Bjos!!

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  6. Sabe, fico triste com essas crianças já pensarem assim de nós animais.. matar como quem sei lá bebe água, fala numa normalidade que assusta, que doí a gente que ama os animais. Difícil, um longo trabalho precisa ser feito de conscientização com estas criaturas. Lamentável mesmo.

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  7. Uma sequência de coisas erradas e aí está mais um menino-homem-bandido!
    Sinto muito Beth!
    Beijocas

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  8. Uma das coisas que eu gosto de estudar é comportamento animal (humano e não-humano) e tenho ficado muito assustada com os psicopatas que nossa era está gerando. Eu pensava, cá comigo: estamos criando uma geração de sociopatas. Daí li um texto e destaquei esta frase, sinal que não estou tão fora da casinha assim:
    “Saímos de uma geração de neuróticos para uma geração de psicopatas!” Renata Plaza Teixeira

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  9. Beth, fico tão triste quando ouço essas coisas!!...Sei que é através das crianças que está a nossa esperança, porém, muitas vezes a gente rema contra a maré, porque você ensina uma coisa e, em casa a família ensina outra. É lamentável. É óbvio que eu jamais desistirei de ensinar o certo e insistir no que é certo, mas é muito triste saber dessas coisas.

    Ao menos o passeio com seu filho e neto foi maravilhoso!!

    Bjs, Néia

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  10. Acho que o problema vem de casa; os pais são os primeiros modelos dos filhos; fica difícil, depois, desfazer essa índole viciada. A falta de respeito pela vida, em suas mais diversas formas, é algo assustador. O mesmo menino que hoje, com a maior naturalidade, desamor e desrespeito, tira a vida de pequenos seres indefesos, em pouco tempo estará tirando vidas humanas, em brigas de futebol, incidentes de trânsito, ou outras banalidades. Não quero ser mal interpretada; não estou dizendo que a vida dos animaizinhos tem menos valor que a dos humanos; muitos humanos não valem o pelo da ponta do rabo de um gato.
    Beijos, querida

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  11. Eu fico muito triste quando vejo crianças tão agressivas e sem o menor amor pelo próximo seja ele um humano ou animal. As crianças são criadas (e exigem) de uma forma que as deixa egoístas e egocêntricas, não para participar de uma sociedade em que homens e animais compartilham amor e respeito.
    O Germano está crescendo e entendendo que os animais merecem respeito e carinho, isso é o mais importante!
    Ótimo fim de semana pra vocês!
    Beijos
    Laís

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  12. Que triste Beth, pena que isso tenha perturbado o teu passeio.
    Infelizmente parece que os pais não querem ter trabalho de educar e educar dá trabalho, exige paciência, persistência e bom senso, fazer o que se ensina. Mas vamos ter esperança que esse menino cresça e seja um bom cidadão e que se arrependa do que fez como comentou a Lívia. Um beijo

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