"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

22 de agosto de 2012

Posando de santinha - por gato Belo

Eu, Belo, dei uma passadinha no blog da Beth pra dar uma fiscalizada no que ela anda escrevendo. Vejam o que descobri aqui. A dona duma tal casa de repouso, a L, trancafiou duas de suas hóspedes idosas numa sacada e a Beth, que agora vou chamar apenas B comentou no blog da colega Pink, mencionado anteriormente, como se fosse a maior santinha do mundo.
Lembram como éramos parceiros dela, ajudávamos no atelier, experimentávamos os panos pra ver se eram macios, deitávamos nas caixas pra ver se poderiam acomodar os objetos e sabem o que a ingrata fez?
Baniu-nos do nosso querido espaço e deixou tudo assim, 
sem vida, sem pelos...
A B diz que onde estamos agora é mais arejado, temos até uma sacada com poltrona, vejam minha cara de felicidade na prateleira
e a coitada da Minina de rabinho pitoco, apesar de que essa vendida adora ficar dentro do ex-roupeiro.
Nossa algoz alega que temos várias prateleiras para nos acomodarmos, que muitas famílias humanas não têm tanto espaço para morar... e eu com isso, humanos tem PAC, bolsa família, 
e não são aristocráticos como nós os gatos.
Ó aí os dois bobos, o Lelo e a Kita, se achando, sentados na sacada. Eles fingem que gostam.
O Lelo é uma vergonha para os felinos, é só a B entrar nos nossos aposentos e ele liga aquele motorzinho e fica babando no colo dela.
E aí sua bruxa, a janta sai ou não sai?
Saiu!
Ela me pegou no flagra escrevendo e me obrigou a mostrar os colegas da Hauskatzen jantando.
As duas mandonas do pedaço não comem com os outros, precisam pratos especiais nas prateleiras. Eita raça nojenta.
Esqueci de dizer porque estávamos morando no atelier. É o seguinte: eu, Belo não gosto daquele bando de filhotões correndo pra lá e pra cá, o Lelo pula a cerca e vai pra rua, a Kita também e a Minina tem medo dos outros gatos.
Quero ver se agora depois do flagra a Beth continuará se fazendo de santinha no blog das colegas. Pink, não acredite nas coisas que ela fala pois nós aqui também somos torturados.

20 de agosto de 2012

Gatos expulsos - Reativando Atelier

Calma, expulsos mas nem tanto, apenas remanejados.
Depois dos acontecimentos do último trimestre de 2011, tudo ficou atrapalhado aqui pela mansão, inclusive com sérias ameaças de que ela própria seria demolida. Por enquanto será preservada e pretendo retomar minhas costurinhas e outros trabalhos em lugar apropriado. 
caixa de costura decorada com técnica de engomagem
Paninhos
Os gatos que estavam morando no atelier, foram acomodados no meu ex-quarto que tem sacada e um ex-roupeiro que podem usar como camas. No meu entendimento estão melhor no novo cômodo. Ali ficam o Belo que depois da invasão dos filhotes, recusou-se a conviver com os outros, a Minina pois os gatos da Hauskatzen a espancam, Kita porque é fujona e Lelo também por ser fujão.   
Panos de prato com coelhinhas - 2011
 O atelier está liberado para iniciarem-se os ajustes. A limpeza foi iniciada hoje e é provável que amanhã esteja pronta.
Panô para cobrir a boca de uma churrasqueira
 Devo estas decisões e transformações a uma amiga virtual que conheci pessoalmente semana passada e que é moradora da Serra Gaúcha, em Gramado.
Tilda costureira
 Num dia em que estava sufocada com decisões, protelações e mal entendidos, iniciamos uma conversa em rede social. 
Esta moça trouxe-me de volta a alegria de viver e a vontade de mudar e seguir em frente.
 Ela não disse nada diferente do que já havia ouvido de familiares, 
apenas disse de tal forma que tudo tornou-se simples de executar.
Bug
 Assim, todos estamos muito bem acomodados, posso receber visitas, sem que saiam daqui "emperucadas" com pelos de gatos ou tenham suas canelas atacadas pelos cãezinhos.
Se a câmera fotográfica comportar-se de acordo, 
à tardinha farei algumas fotografias para mostrar como está funcionando nossa rotina.
descanso para caneca
Trabalho iniciado em fevereiro será o primeiro a retornar ao atelier para poder ser presenteado.
Jogo americano com descanso para caneca/xícara/copo
Vida renovada!

17 de agosto de 2012

Saudades do "Alfredinho" gatinho amarelo...

Tenho convivido com muitos gatos já fazem alguns anos. Sempre em torno de quinze que foram aparecendo  por aqui ou retirados de um abrigo para cães com um gatil extremamente precário.
Ocorre que por motivos alheios a minha vontade, a população felina aumentou e hoje cuido de quase trinta, dos quais 10 (dez) são filhotes de sete e cinco meses.
Alfredinho e seu maninho Alemão
Providencio sempre a castração de todos e no momento apenas os filhotes não estão castrados, mas a partir da próxima semana todos passarão por esta etapa.
Fui convencida a doar os filhotes, pois as despesas e o trabalho que demandam quando se exerce posse responsável, 
tornam tudo muito difícil
Apenas um foi adotado e justamente aquele que mais demonstrava carinho por mim. Publiquei as fotos e ele foi o escolhido.
Entreguei-o com um sentimento de perda muito grande pois até nome já lhe havia dado, era o Alfredinho, 
todo amarelinho e de pelos longos.
Nos primeiros dias após a doação recebi notícias e fotos mostrando que ele estava bem. Passou-se um mês sem notícias, busquei-as e recebi: "ele morreu, de uma virose fatal". Quando questionei qual veterinário o atendeu recebi como resposta "não deu tempo, ele morreu em menos de uma hora".
A conclusão a que cheguei é de que o pobrezinho morreu por falta de cuidados, pois não há virose que ataque um gato saudável, como são seus irmãos, que o levasse a óbito sem atendimento veterinário.
A indignação é maior em razão de a adotante não ter me informado sobre o que estava acontecendo e se eu não a tivesse procurado no Facebook talvez não ficasse sabendo que o Alfredinho passou a Ponte do Arco Íris.
Sei que a maioria dos leitores do blog ama animais, principalmente os gatos e não precisam ser orientados sobre a posse responsável, mas sempre é bom lembrar antes de adotar ou doar um gatinho quais são nossas responsabilidades.
No caso do Alfredinho, deixei-me levar por imagens postadas na rede social e fui relapsa não indo conhecer  a casa para onde ele foi levado e não buscando informações da adotante.
Perdoe-me Alfredinho, estou muito triste com tua partida.