"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

30 de junho de 2011

Facilidade em comprar X dificuldade em descartar



Inicio com um esclarecimento: gosto muito de máquinas que auxiliam no trabalho, tanto doméstico quanto profissional.
Mas, uma pergunta não quer calar: por que mudar os aparelhos eletro/eletrônicos pelo simples motivo de que lançamentos são bonitos e têm "design" moderno, enquanto os que se têm na casa funcionam perfeitamente e produzem o mesmo efeito?
Enquanto digito, aprecio o desenvolvimento do texto no velho  monitor com tela de 15" e 43cm de "profundidade". 
Na sala, onde a mãe está, assiste aos  programas num televisor de 29", e 52cm de "profundidade" presente dos filhos.
Nos quartos, temos cada uma, televisores com menos polegadas, mas com a profundidade grande.
Na casa temos todos os equipamentos eletro/eletrônicos necessários à uma vida confortável. 
Telefone celular, tenho desde 97, em razão do trabalho à época exigir muitas viagens. Sou do tempo do celular analógico. 

Mudei para digital quando a tecnologia exigiu. Atualmente possuo um aparelho há mais de cinco anos e funciona perfeitamente para o fim ao qual o destino: comunicação via telefone e agenda. Detesto os tais torpedos. 
O principal motivo deste post é a conclusão que cheguei após constatar que o celular, recebido de presente, no ano passado e que era usado para fazer ligações com área diferente da nossa, estragou. Primeiro pensamento que veio à tona: vai pro lixo e amanhã compro outro. Grande vantagem a facilidade em "comprar outro", assim como poderia "comprar outro" televisor, máquina de lavar, microondas, batedeira e por aí vai, e os outros iriam literalmente para o lixo, porque num tempo em que tudo é comprado "nas veiz" (crediário) e considerado descartável, mesmo que se tente doar o antigo, quando um novo é adquirido, ninguém se habilita a ser o donatário. Vantagem para quem compra e imensa desvantagem ao meio ambiente, obrigado a receber os antigos nas suas sangas e valas. 
Sim, existe a possibilidade de reciclagem, mas e a vontade de reciclar? E o poder público, pelo menos em Carazinho, RS, nada faz e pior, pensa que faz. 
Dizer que tenho dificuldade, seria mentir, a realidade é que não consigo simplesmente descartar algo que está funcionando perfeitamente, apenas por ser antigo. E, principalmente algo com baterias, e outros materiais extremamente poluentes.
Não poderia faltar um gatinho no contexto:

4 comentários:

  1. É, Beth, nos perdemos, somos seduzidos, até desejamos tal coisa como um sonho de consumo, muitas vezes iludidos com suas utilidades. Minha tv também tem profundidade, e não me incomoda, ela me atende perfeitamente. O celular, acabo usando mesmo para ligar e receber, mas os torpedos, ah, esses não abro mão, e confesso que preciso aprender a usar a internet no tal Iphone, que herdei, em alguns momentos fez falta.

    Não tenho costume de substituir, salvo o celular e meu notebook, porque foi-se, apagou, me deixou na mão, e eu não tive outra opção. Sim, fiz essa opção, por falta de espaço e pelas vantagens que para mim são importantes.

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  2. Cris querida, sei que és preocupada com a Natureza e não descartas à toa, o que pode ser reciclado. Quanto ao tal Iphone, sei que sem demora serei obrigada a render-me a ele. Os filhos dizem ser indispensável, especialmente para usar a Internet.Ontem quando escrevi estava um tanto indignada, pois uma pessoa que tem TV Plasma 40"(comprada nas "veiz") queixou-se da falta de cobertores para fazer frente ao frio.

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  3. Eu também sou contra essa necessidade de ter a última geração dos equipamentos eletrônicos, mas tenho filhos jovens que "precisam" de tudo isso...especialmente minha filha que não pode ver nada que já quer !
    A tv de lcd eu confesso que fiz questão de comprar ! Eu sou muito caseira e gosto de assistir tv. O notebook é tão prático que realmente vale a pena, agora mesmo estou assistindo tv e escrevendo no notebook.
    Mas eu acho que as coisas básicas devem vir em primeiro lugar, como cobertores...
    Beijos
    Laís

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  4. Aqui em casa a única exceção é o computador do meu filho, porque o dele "pifou" e no final do ano passado lhe demos um já com tela "fina" como presente de formatura e Natal. As TVs e os monitores dos outros dois computadores ainda são dos "gordinhos". Meu marido é um apaixonado pelas novas tecnologias, é preciso "segurá-lo". Eu, como tu, acho que, se está funcionando bem, para que trocar? É preciso saber definir as prioridades e necessidades. Beijos

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