"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

24 de agosto de 2013

Leona quase doada

Vários dias sem escrever mas hoje venho contar uma pequena aventura que tivemos dia 19, terça-feira.
Que a Leona é uma cadela que acolhi 
quando meu irmão adoeceu, já sabem.
Que a Leona é fujona, alpinista
 e por isso vive acorrentada, já sabem.
Que a Leona é briguenta e fui obrigada colocar 
a Nausy dentro de casa para não se matarem, já sabem.
Que a Leona, enquanto estive noutra cidade por uns dias, aprontou e contei aqui.
Que amo muito a Leona, as imagens abaixo escancaram.
Que a Leona quase foi para a adoção na quarta-feira,
 muitos sabem pois publiquei numa rede social.
Que me arrependi e voltei atrás conto agora.
Pois bem, terça-feira à tarde, soltei a Leona como faço quase todos os dias para que ela corra um pouco. No quintal convivem com ela Tita CP, Garoto, Guri e Moleque.
Brincaram, correram, comeram amoras, me lamberam, se exibiram para fotos, até que não entendo o por que, Leona e Tita CP iniciaram uma briga feia. Peguei as duas no colo, uma mordendo a outra, não se soltaram. Não sei quantos quilos pesam mas são muitos. Consegui colocar a Tita CP no tanque e elas não soltavam uma a outra, e eu segurando, coloquei água num pote e derramei sobre as bocarras e devem ter se afogado pois se soltaram.
Consegui colocar a Leona, que sangrava muito, para dentro do quartinho e entrei para descansar porque a peleia foi grande.
Passados alguns minutos, entrei no quartinho, peguei-a no colo e a levei para o lado da casa, longe dos outros para examinar o estrago.
Foi mais sangue que ferimento, apenas uma orelha e uma pata bem mordidas. Coloquei a Leona na corrente e deixei longe dos outros.
Experimentei colocar a Tita CP numa corrente e deixá-las sem alcançar uma a outra. Não deu certo porque as duas estavam muito furiosas e avançavam no ar.

Terça-feira de noite Leona dormiu num quarto dentro de casa.
 Quarta-feira comprei uma casinha e acomodei a Leona no lado de cá do muro. Tudo correu bem na primeira noite, na segunda, mas na madrugada de sexta-feira começaram os raios e trovões e ela tem muito medo de chuva, mais ainda com barulhos. Enleou a corrente numa mangueira e não conseguia entrar na casinha. Às três horas da madrugada, lá fui toda encasacada libertar a madame.
Ontem cedo da noite, novamente muitos raios e trovões e o Moleque conseguiu abrir o portão que os separa e, para ajudar, enquanto tirava a coleira da Leona para trazer para dentro de casa, faltou luz... No escuro, entrei em casa com ela no colo, agarrada no meu pescoço e sentada na minha cintura, chutando a Nausy que tentou chamar para a briga.
Ainda bem que conheço a casa como a palma da minha mão e consegui chegar até uma lanterna (e aí voltou a luz).
Bem, Leona está no andar de cima, num quarto, muito feliz, não late, faz as necessidades no jornal e assim a rotina continua.
Quando o sol retornar, o portão será consertado e ela voltará para sua casinha, com a orelha já sarada.
E, a doação não vingou porque apenas uma pessoa apareceu interessada e não teria condições para cuidar de em ser que tanto amo e que me dá tanto carinho.
Doações de cães serão necessárias, mas serão feitas com cautela e não precipitadamente.

10 comentários:

  1. Nossa! Que odisseia! É, vai ser um tempo bem agitado, mas tudo vai dar certo, comadre!

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  2. Ô comadre, faltou alguém aqui naquela hora para ajudar apartar a peleia. É impressionante mas os cães ficam transtornados quando venta do norte ou quando chove muito. Sim, depois das agitações a bonança virá!

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    1. Agora que eu li todo o livro que me destes do Cesar Milan eu aparto peleia só na telepatia: calma e submissa, opa, quer dizer, calma e assertiva

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  3. Que danada ela é e que bom que tudo se resolve, de um ou outro jeito! beijos,chica

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  4. Oi,Beth.Que luta!Mas se Deus quizer vai dar tudo certo.Aqui tenho que separar o Petrônio do Ernestinho,que é metido a valentão e vive provocando Petrônio que é medroso.Fazer o qu~e,eu os peguei já adultos e embora Petrônio ter chegado primeiro,Ernestinho se acha o dono do pedaço.Fico feliz que tudo acabou bem e a Leona nãose machucou muito e nem machucou tanto a Tita CP.Beijos e fique com Deus.Lenira

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  5. Beth, concordo com você, doação tem que ser feita com cautela. Afinal, o animal pode sofrer muito depois ou ser mau-tratado. A foto mostra o quanto ela te ama e sei que você a ama muito também. Tudo ficará bem!

    Bjs, Néia

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  6. Socorro, Beth, não sei se eu ia dar conta de uma bichanada tão difícil. Já perco a paciência com os meus 3 velhinhos! Eu acho que você deve anunciar que tem alguns animais para adoção, pesquisar bem sobre as pessoas e daí pode permitir que adotem os peludos, inclusive a Leona, o mais importante é encontrar pessoas boas e amorosas. Talvez a Leona fosse mais feliz sendo a única em uma família sem ficar na corrente. Ela é linda e pode ser mais fácil de ser adotada.
    Na outra casa que nós morávamos o Barum tinha que ficar na corrente quando eu saía porque não tinha portão e eu acho que ele ficava bem tranquilo mas é melhor ter liberdade. A Luna fugia todos os dias! Era um pesadelo, ainda bem que tudo melhorou com o tempo e agora que estão velhinhos tá piorando de novo...muita choradeira...
    Boa sorte pra vocês!
    Beijos
    Laís

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  7. Quanta confusão! Deve ter sido uma luta acalmar a bicharada. Achar lar para quem amamos e cuidamos com tanto carinho não é tarefa fácil, mas espero que apareça alguém especial.
    beijos

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  8. Quando eles se pegam uns com os outros deve ser dificil, mas agora já está tudo calmo e a orelha curada, ainda bem.
    Beijinhos

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  9. Ai Beth! Que saga!
    Torcendo para que fique tudo bem.
    A Leona tem uma carinha de fofa!!!

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