"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

6 de março de 2011

Ter cães e gatos ou conviver com cães e gatos!

Hoje, domingo de carnaval, minha brastemp funcionou o dia inteiro.

 São 17horas, e, poucos minutos atrás, terminei de estender capas de almofadas e tapetinhos, usados nos "aposentos" dos gatos. Estendendo os tapetinhos questionei-me - por que esses tapetes estão à disposição dos gatos e não adornando minha casa?
Tentarei tecer respostas.
Saudades do tempo em que bordava tapetes, tapetinhos, etc., na companhia da comadre Regina. Várias noites trabalhando com as cores após criar os desenhos, fazer projetos, calcular quantidade de lã, etc. 
 tapete (guardado)
por que Francisco?
tapetinhos secando
O que isso tem a ver com gatos? Tudo. Aguardem.
Também lembrei das peças em porcelana que pintei, inicialmente aprendendo com a saudosa artista e mestre Dolores Giongo, posteriormente com outras boas professoras e, finalmente sozinha e ensinando à várias alunas, os primeiros passos da arte de pintar porcelanas.
Amo este prato
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 E os gatos? Calma.
A mobília da casa, os estofados, as cortinas imensas, que aconteceu? As cortinas encurtaram, a mobília está manchada, os estofados que restam estão escondidos sob mantas e mais mantas... e os gatos?
Ah os gatos. Foi-se o tempo em que na minha casa, se é que ainda posso dizer assim, haviam dois ou três gatos.
Atualmente não "tenho" gatos. Eles são os donos do pedaço e com eles convivo.
Não aprecio conselhos, não dou e prefiro não receber. Penso que exemplos tem mais utilidade.
Assim, quanto a conviver com gatos está aqui exemplo. Quando digo conviver, a palavra é essa mesmo. Não confinar os felinos em espaços pequenos pensando que ali estão seguros, tem abrigo, boa ração, areia sanitária, sol etc.
Por experiência digo que mais de quatro gatos na casa já se deve pensar em convivência. É esse o desejo? Se não for, três são suficientes para dar e receber afeto. A partir deste número, a vida do humano muda radicalmente. Os amigos e parentes se afastam, incomodam-se com o "cheiro" e os pelos. Sim, embora gatos sejam muito asseados, seu cocô e xixi tem cheiro muito desagradável. Alguém pode estar pensando: mas e a areia sanitária não é trocada? Sim, retira-se os dejetos sempre que são "depositados". Mas, gatos são animais territorialistas e detestam a companhia de muitos gatos. Então, mesmo castrados, machos e fêmeas, escolhem locais diferentes das caixas de areia para "carimbar". Pode ser sofá, estante, parede, cortina, qualquer coisa ao alcance de um gato e vejam bem, para gatos não existem barreiras. E os pelos? Esses se espalham por toda a casa, principalmente no verão quando a queda de pelos é acentuada. Não há local onde pelos não se alojem. O aspirador de pó e a máquina de lavar não tem descanso em casa de gateiros.
Porque então tantos gatos dentro de casa? São 19 (dezenove). Boa pergunta e tenho as respostas.
Meus filhos e eu sempre gostamos de gatos e os tivemos, em proporções razoáveis, constando que éramos três humanos residentes, então multiplicando por três gatos por humano, sempre na casa haviam 9 ou 10 gatos. Esses gatos tinham liberdade de ir e vir, passeavam pela vizinhança, enfim, eram nossos mas eram livres. Tempo passando, vizinhança calma, quintais grandes, passando para vizinhança estressada, prédios subindo, quintais sumindo, humanos odiando uns aos outros e o pior "odiando" gatos. Gatos passaram a ser envenenados com requintes de crueldade. Citarei apenas um caso onde o nosso Félix, gato amarelo (amarelos merecem post) lindo, castrado, pelos longos, teve a boca por dentro mutilada com cola superbonder. Chega esse exemplo da maldade humana. Desta forma a população felina foi diminuindo. Alguns simplesmente sumiram...
E os dezenove gatos residentes atualmente, como surgiram?
Amanhã conto.

Um comentário:

  1. É Beth, só mesmo outra gateira com a mesma super-população felina para entender e assinar embaixo. Nós adaptamos nossa casa e nossa vida a eles e cada vez queremos lhes dar mais. Meu pátio já tem duas áreas teladas e ainda há os que ficam na parte "principal" da casa e que não têm acesso algum à rua. Introduzir alguém novo é sempre um problema, como bem sabes. Minha Mimosa mudou-se com armas e bagagens para o quarto da Tati e me deu um gelo por cerca de sete meses quando Mia veio morar conosco. Só aí, sentindo que a "intrusa" não iria mesmo embora, resolveu voltar, não sem antes apresentar um problema urinário. Beijos

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