"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

1 de setembro de 2011

Lembranças da adolescência

Em fevereiro, quando ainda não havia definido bem o rumo que o blog tomaria, teci algumas reminiscências que podem ser conferidas aqui http://coisasepanosdabeth.blogspot.com/2011/02/edredao-edredon-acolchoado-coberta.html. Naquela postagem está escrito o seguinte:   "Óbvio que cobertas de penas e acolchoados de lã de ovelha não eram lavados, apenas "tomavam banho de sol" nas varandas ou janelas! Imaginem como eram as crises de rinite na época.(Assunto para outro post)."

Na minha adolescência, dos 12 aos 18 anos (é, com 18 ainda éramos adolescentes) passava as férias e feriados em Getúlio Vargas, cidade natal dos meus pais e irmão.
A casa onde me hospedava é (ainda sobrevive) a de madeira na esquina à direita na tela e, percebe-se que tem um sótão. Eu padecia na época de uma rinite alérgica terrível. Mas em uma das minhas visitas à cidade, a casa da saudosa Tante (tia) Erna estava lotada com amigas de sua filha e  fui acomodada no quarto do sótão. Era inverno, e na cama, não só a coberta e os travesseiros eram de penas de ganso, mas também o colchão! Alguém que já teve ou tem rinite consegue imaginar deitar-se e cobrir-se com penas? Sorte minha que a festa onde fomos, foi no dia em que cheguei, porque depois de acomodar-me na cama, os espirros iniciaram e pararam quarenta e oito horas depois, quando já havia retornado para Carazinho. 
Aquela casa é repleta de boas recordações, excetuando a noite de "penas".  
Ressalto que Tante Erna não era parente e sim amiga da minha avó materna e, sua filha mais velha, amiga da minha mãe. A amizade, embora muitos personagens, já tenham partido, continua como se parentes próximos fossemos.
Para homenagear a amizade da minha Oma (avó) e Tante Erna, abaixo foto de um broche que pertenceu à minha avó e que hoje a mãe retirou de seus guardados para mostrar.
O broche, é uma espécie de comenda, ofertada pela Igreja Evangélica às mulheres que se destacavam nas obras de caridade da igreja. Notem que o ano é 1930.

Um comentário:

  1. Veja se não é fantástico essa coisa da memória. Não sou do tipo nostálgico, mas acho que beiro a isso. Adoro histórias de família e como são contadas. Beth, conta mais! Sabe que como você, eu iria enlouquecer de tanto espirrar por conta deste mesmo mal...é muito chato ter rinite...linada história, e te espero amanhã na sexta!! Bjo!

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