"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

15 de junho de 2011

Hauskatzen - Castração

Parece um gatinho de pelúcia no bolso do meu roupão! Mas é de carne e osso, mais osso do que carne, mas com as mamadeirinhas de leitinho especial com vitaminas, mais ração confio em que logo ficará bem.
Aqui a figurinha está de frente, gostou do bolso.
Mais uma, agora de perfil.
Essas imagens são da manhã, enquanto escolhia roupa para vestir, Ana flagrou o Tilli em local privilegiado.
À tarde Dulce e Mitinha foram castradas. Assisti aos procedimentos, não todos confesso, o corte nas barriguinhas não olhei mas minha função cumpri. Foram anestesiadas, sentindo minhas mãos ao seu redor e, ao acordar, fui a primeira pessoa que viram e sentiram. A prática do Dr. Daniel é algo inimaginável. Também, em menos de dois anos, só na ACAPA já foram mais de mil castrações, fora as feitas na clínica. O que mais admiro é a anestesia. Os animais parece que confiam nele, não esperneiam, não mordem, pelo menos os meus que ele castrou. Tive experiências negativas com anestesias, com outros profissionais que devolviam os animais gelados, e ainda adormecidos e alguns não mais acordaram. Com Dr. Daniel é diferente, não perdem calor e acordam em pouco tempo. As duas estão bem, já comeram ração e tomaram água. A Dulce escolheu meu roupeiro como abrigo e a Mitinha está um pouco nervosa, no atelier, querendo ficar com seus filhotes e hoje não posso deixar.
Fazia um ano que não ia até a sede da ACAPA. Estava proibida (por mim mesma) de ir até lá porque não conseguia sair do local, sem trazer para casa algum felino ou canino. Mas, creio estar curada da compulsão por acolher. Entrei com duas gatas e com duas gatas saí!
Para não deixar em branco minha visita, fui fotografada recebendo carinho de uma cadelinha preta e do cãozinho "Tripé". Reparem que ele tem apenas três pernas, teve uma perna amputada porque algum humano amarrou uma meia na perninha e gangrenou. Às vezes tenho vergonha de pertencer à espécie homo sapiens.  Por outro lado, tenho orgulho, porque alguns humanos o acolheram e uma humana auxiliou, financeiramente a cirurgia, que foi feita noutra cidade, pois, em Carazinho não há clínica ou médico veterinário especializados para a tarefa.

5 comentários:

  1. Que amor o Tilli; está adorando estar no teu bolso, recebendo teu calor e aconchego! Este é o método da mãe canguru. Eu, mesmo de longe, já estou apaixonada por esse pingo de gato!
    Adorei saber que correu tudo bem com a castração das meninas. Dentro em breve terei de castrar o Vit. Não posso descuidar pois a Mischa é a única gatinha não castrada daqui. Ela é velhinha e frágil e tenho receio da anestesia.
    Quanto ao que denominaste de compulsão de acolher, sei bem o que é isto. Infelizmente não podemos resolver a situação de todos e temos mesmo de saber o momento de parar (pelo menos enquanto não aparecer um daqueles casos especialíssimos). Beijos e muita saúde para todos vocês!

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  2. Gisa, adorei tua citação entre parênteses. Difícil para nós é definir quais são os "especialíssimos"!
    Bjs

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  3. Eu adoro gatos amarelinhos e o Tilli é simplesmente fofíssimo ! Eu bem que gostaria de acolher mais animais em casa mas meu marido não aceita de jeito nenhum. Foi ele quem trouxe os cachorros e agora reclama das bagunças !
    Tem um selinho pra você no meu blog, não sei se você gosta, mas é também uma maneira de fazer propaganda do seu blog, assim as pessoas vêm conhecer e podem se encantar com essa bicharada linda !
    Beijos
    Laís

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  4. Que fofo esse gatinho no bolso... lindo mesmo.. mamãe tinha um desses antes de mim nessa cor...heuhhue

    Adorei seu blog e sou sua nova seguidora...

    Beijos da Rubi

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  5. Bem, já conhecia a rotina da castração, participei de mutirões num sítio de uma protetora perto de Salvador. Então foi a vez do James, que finalmente foi liberado, já com mais de 2 anos, mas pelo problema renal dele, era impraticável. Assisti tudo, tirei fotos do antes e do depois, não poderia deixar de registrar, claro, da cirurgia em si preferi não atrapalhar a veterinária, mas acompanhei tudo.

    A recuperação dele foi surpreendente, embora tenha vomitado algumas vezes quando chegou e se esfregou na liteira, embora tivesse trocado a areia, me preocupou muito. Bem, mal acomodei-o, já levantou e subiu na cama. Fiquei nervosa, sei que eles não podem fazer esforço, e lá pelas tantas pulou para cima da tv, depois para cima do armário. Mais tarde bebeu e comeu bastante, depois de umas 17 horas de jejum completo.

    Ei, o Tilli é delicioso, eles adoram um lugarzinho incomum, hehehe. Vai ver, logo ele estará tinindo, fortão e mais gostoso ainda. Beijão.

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