"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

3 de junho de 2011

Histórias de gatos e família

Belo prometeu ontem que hoje eu contaria a história do Francisco e da Fiona, mas resolvi, falar antes de outros gatos que conviveram conosco.
Meu amor por gatos é inato. Sempre fizeram parte de nossa família, normalmente um só e eventualmente dois. O nome do gato da minha infância era Pingo. Na época morávamos, meus avós no andar térreo da casa e meus pais, irmão e eu na parte superior.
Pingo era um gato à antiga, possuía liberdade, comia o mesmo que os humanos e mais o produto de suas caçadas. Certa vez, meu irmão, cinco anos mais velho resolveu experimentar a veracidade de que "gatos caem em pé".Amarrou-o a um aparato, semelhante a um "paraquedas" e deixou o gato cair de onde hoje é a área externa da "Hauskatzen". Pingo caiu em pé, desvencilhou - se do suposto "paraquedas" e saiu andando como se nada acontecera. Tendo presenciado, não recordo mas, cresci ouvindo a história.
meu irmão e eu


Do Pingo não encontrei fotos mas,  acima uma do mano e eu mais ou menos na época da "experiência".
Na adolescência até o casamento, muitos gatos passaram pela família, sem registros fotográficos. Gatos eram gatos, iam e vinham, era época "sem stress".
Após meu casamento, o primeiro gato adquirido (primeiro e ÚNICO animal comprado) foi um siamês seu nome era Astor. Naquele ano, 1981, aprendi que gatos não combinam com crianças pequenas. Primeiro "ato" do filho, de dois anos, foi arremessar o gato contra um armário, provocando o desmaio do gato e minha primeira experiência de pavor com bichinho machucado.O segundo episódio marcante tendo o Astor como protagonista foi com a filha. Aline sempre foi muito carinhosa e cuidadosa com os animais e, uma tarde resolveu passear, com Astor na coleira e a guia presa no seu "short". Astor era dado a faniquitos, sem mais nem menos, avançava nas pernas das pessoas e arranhava; era traiçoeiro.
Gato agressivo (imagem da internet)
 Com a Aline foi diferente, o faniquito do gato foi grave e ele estava preso ao corpo dela. Ela foi arranhada e mordida nos braços, mãos e barriga (algumas cicatrizes ainda são visíveis). Mas deu tudo certo, Astor viveu muitos anos conosco, até receber uma "dose" fatal de estricnina.

Um comentário:

  1. Adoro essas fotos e histórias "antigas" ! Eu também tive uma gata dos 8 aos 24 anos que vivia livre pela rua e comia comida de gente. Ela morreu quando eu estava grávida do meu filho que agora tem 22 anos. Já tivemos alguns acidentes com a bicharada mas nunca envolvendo as crianças, felizmente !
    Beijos
    Laís

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